Willian, Lucas, Ruy, Roger, Tiago Real… Os nomes ainda são desconhecidos para a maioria da torcida do Coritiba. Mas nos pés destes garotos está depositada boa parte da esperança alviverde para o ano do centenário.

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O Coxa vem sentindo na pele a dura realidade do mercado. Mesmo se esforçando para manter a base de 2008, o clube não consegue evitar que o assédio de outras equipes leve para longe do Alto da Glória as principais peças do elenco.

O zagueiro Maurício já trocou o Cori pelo Palmeiras. O artilheiro Keirrison ficará no Couto Pereira, no máximo, até abril. O lateral-esquerdo Ricardinho, que tem contrato se encerrando no final do ano, e os meias Marlos e Carlinhos Paraíba despertam o desejo dos maiores clubes do País.

A maneira mais fácil de suprir essas perdas, o Coxa descobriu faz tempo. Nada melhor que revelar em casa os futuros ídolos da galera. Receita que continuará sendo seguida à risca na temporada em que o clube completará 100 anos de história.

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Manter a fama das categorias de base do Coritiba será o desafio para sete jovens promessas. Os zagueiros Lucas e Leandro Silva, o lateral Arílton, o volante Willian, os meias Rui e Tiago Real e o atacante Roger são as novidades da fábrica de talentos alviverde.

Allan Costa Pinto
Tiago Real, meia habilidoso, é um dos jovens talentos do Coritiba que farão parte do grupo principal em 2009.

Arílton e Leandro Silva, de 19 anos, e Lucas, 18, já fizeram parte do elenco profissional em 2008. Willian, Rui, Tiago Real e Roger, todos com 19 anos, também estão subindo para o time principal e estarão em ação na próxima temporada.

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O Coxa tem a fama de apostar alto nos atletas revelados em casa. Do elenco atual, Rodrigo Mancha, Ricardinho, Marlos, Pedro Ken, Dirceu e Hugo são crias das categorias de base. Por isso, o clube já trabalha para que a responsabilidade de manter a tradição não pese sobre os garotos.

“A integração entre os departamentos nos permitiu criar uma filosofia no que diz respeito à ascensão dos atletas. Através desta integração, torna-se mais fácil a adaptação dos jogadores que vêm da base para o profissional”, diz André Mazzuco, coordenador das categorias de base do Cori.

Segundo Mazzuco, o bom entrosamento entre as comissões técnicas da base e do time principal é fundamental para os jovens. “Muitas vezes o atleta de base recebe uma cobrança natural de que ele tem que ser o ídolo, ou o jogador que resolverá o problema. Com isso, eles terão mais tempo para serem preparados da melhor forma possível, para conquistar seu espaço naturalmente na equipe principal”, afirma.

Cuidados para não colocar muita pressão sobre a molecada não faltam. Mas todos sabem que nos pés deles pode estar a diferença entre uma temporada mediana e um ano histórico.

Afinal, se alguma das novas promessas mostrar as qualidades de um Alex, Miranda, Dirceu ou Pachequinho, a torcida pode se preparar para um centenário glorioso.