A atual diretoria do Coritiba, comandada pelo presidente Samir Namur, nas primeiras semanas de gestão está tendo que corrigir alguns caminhos errados deixados pela gestão anterior. Um desses problemas é acertar a permanência definitiva do volante Matheus Galdezani. O jogador teve a renovação do seu contrato por mais três anos com o Coxa definido em junho, mas o clube não honrou com seus compromissos com o Mirassol, que detém os diretos do atleta.
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Assim, hoje o Alviverde tem em mãos o pré-contrato de três anos com o jogador. A antiga diretoria negociou o pagamento da dívida com o clube paulista de forma parcelada, mas acabou não pagando. O diretor de futebol Augusto Oliveira agora está renegociando a dívida e a forma de pagamento com o Mirassol.
“Esse contrato de três anos assinado com o Galdezani tem vigência agora em janeiro. Quando feito, em 2017, houve previsão de pagamento parcelado ao Mirassol para que terminasse no fim do ano, mas não aconteceu. As negociações estão bem, já estamos negociando um novo parcelamento e uma nova composição da dívida. Dar calote não está nos nossos planos. Temos prioridades financeiras e estamos abertos para renegociar. Acontecendo isso, e estamos otimistas que aconteça, ele estará regularizado aqui. Mas a permanência ainda depende da composição com o Mirassol”, explicou Namur.
Galdezani foi um dos grandes nomes do Coritiba no início do Campeonato Brasileiro, quando o clube chegou a brigar pela liderança do torneio. Sua renovação ficou condicionada ao Coxa chegar à marca de 25 mil sócios. A torcida encampou a ideia e a extensão do seu vínculo foi anunciada em junho. Porém, o jogador caiu de produção e espera retomar o bom futebol em 2018.
“Estou tranquilo, com a cabeça boa e focado. Tenho certeza que será um grande ano para o Coritiba, que vai voltar para o lugar que estava. Vou fazer o máximo de mim, me empenhar e fazer o melhor para o clube”, apontou ele, que comentou sobre as propostas que chegaram ao final do Brasileirão.
“Conversei com meu empresário e a gente quis ficar no Coritiba e quero deixar o clube onde estava antes”, concluiu.
Diante da atual situação, o volante só estará à disposição do técnico Sandro Forner quando a pendência com o Mirassol for resolvida. Somente assim o contrato do jogador com o Coritiba poderá ser validado na CBF e ele estar liberado para jogar.