O time do Coritiba que entra em campo para enfrentar o Atlético no domingo (4), às 17h, no Couto Pereira, ainda não está definido. Ao longo dos três jogos já disputados no Campeonato Paranaense, o técnico Sandro Forner testou formações diferentes no time titular e a tendência é que surjam novos nomes entre os 11 iniciais. A mudança também se deve ao fato de o Verdão ter um importante compromisso na quarta-feira que vem (7) da próxima semana contra o Parnahyba, em Teresina, pela Copa do Brasil. Para o atacante Alecsandro, independente de quais jogadores serão escolhidos para defender a camisa do Coxa no clássico, todos do elenco estão em condição de igualdade.
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“Desde a pré-temporada, taticamente e fisicamente, o Sandro treinava, entre aspas, a equipe principal, que ele achava que poderia começar a partida, e o mesmo treino ele fazia com outros jogadores, então, o que ele quis dizer com isso: que ele queria deixar todo mundo pronto para que numa oportunidade como essa de ter que usar todos os jogadores, todo mundo pudesse entender o que ele estava pedindo”, disse, completando a análise com elogios ao técnico Sandro Forner.
“Quero parabenizar o trabalho do Sandro. É difícil trabalhar com um grupo grande como o nosso e dar atenção a todo mundo, deixar todo mundo treinado no mesmo nível e foi isso que ele procurou fazer na pré-temporada. Nas bolas paradas, taticamente, ofensiva ou defensivamente todos os jogadores treinaram a mesma coisa pra ter uma sequência como essa e estar todo mundo preparado’, falou o veterano, que completará 37 anos no dia do Atletiba.
Para Alecsandro, o rodízio de atletas deve ser visto com naturalidade. “Já joguei fora do Brasil e em outras equipes que em algum momento traçam esse planejamento e para mim não é novidade. Infelizmente para o nosso futebol brasileiro, a gente ainda não consegue encarar a mudança de um jogo para o outro, não tem o costume de jogar três jogadores diferente de um jogo para o outro. Na Europa isso é muito natural de o treinador fazer duas, três mudanças de um jogo para o outro e assim sucessivamente. Aqui a gente tem o costume de ter aqueles 11 jogadores e se defende a teoria que eles joguem o máximo de partidas possíveis”, exemplificou o atacante.
E no esquema de rotatividade, quem pode ter uma oportunidade de entrar mais uma vez como titular é Vítor Carvalho, de 20 anos. O meia, que esteve entre os 11 iniciais no jogo contra o União e é da base do Coritiba, sabe da importância de estar em campo no clássico, mas confia na escolha de Forner para a continuidade de partidas.
“Todos os jogos temos que encarar como oportunidade. O Atletiba é um torneio à parte. Todo mundo quer jogar, assim como na Copa do Brasil. Quem a comissão técnica escolher para jogar, vai estar preparado para desempenhar um bom papel dentro de campo”, disse o atleta, empolgado com a chance que poderá ter em se firmar como titular.
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Até aqui, entre titulares e reservas, 21 jogadores já foram testados por Sandro Forner. Sobre esse revezamento no elenco, Alecsandro espera que isso seja visto com tranquilidade pelos torcedores.
“A gente tem uma sequência de jogos, um atrás do outro, e espero que se mantenha assim. Se acontecer como a gente espera, passar de fase na Copa do Brasil e ir para as finais do Campeonato Paranaense, esse rodízio vai continuar. O mais importante para que esse esquema funcione é que todos os jogadores estejam preparados fisicamente e tecnicamente e hoje vejo todos aqui preparados”, finalizou.