O retrospecto nos últimos jogos em casa é ótimo e para continuar assim o Coritiba quer o máximo cuidado contra o Sport. Tudo porque o próprio adversário foi surpreendido em casa pelo Avaí e o Coxa não quer dar chance de recuperação.
Por isso, a precaução é palavra de ordem para enfrentar um “Leão ferido”, que não está bem, mas continua vivo. Para tanto, o técnico René Simões mantém a forma do Coxa atuar e aposta novamente em Dirceu na zaga e Bruno Batata no ataque. O confronto contra os pernambucanos começa às 21h no Couto Pereira.
“É um Leão ferido, encurralado e um animal encurralado é muito difícil, você tem que ter muito cuidado. Está ferido, mas não está morto, então temos que ter muito cuidado”, aponta o treinador do Coritiba.
A referência ao leão não é de graça. O Sport é o Leão do Norte e o técnico é ninguém menos que Émerson Leão.
“Tenho absoluta certeza que o Sport vem aqui querendo fazer o que o Avaí fez nas duas últimas partidas. Quem poderia imaginar que o Avaí, último colocado, iria ganhar do Goiás lá em Goiânia e, depois, ganhar do Sport lá na Ilha do Retiro”, destaca René.
É isso mesmo, Rodrigo Heffner? “O Sport está vindo de derrota e nós não temos que olhar tanto para o lado do Sport. Temos que ver que nosso time vinha de um balanço de vitórias e derrotas e esse jogo vai ser fundamental porque é em casa. Uma vitória passa mais confiança e tira essa impressão de sobe e desce”, analisa o lateral-direito.
Para tanto, René faz até uma comparação com o Natal. “Não acredite em Papai Noel, trabalhe muito porque o jogo é muito sério”, avisa.
Na equipe, a maior novidade poderia ser a estreia de Jeci, mas o jogador não teve o registro confirmado pela CBF ontem.
Assim, Dirceu será mantido, já que Felipe, Pereira e Cleiton não têm condição de jogo.
No ataque, Ariel é outro desfalque e Bruno Batata ganha a oportunidade. Mas Dirceu comemora. “O Jeci ainda não está liberado e o Pereira está voltando de lesão.
Agora fica a cargo do professor, e se ele optar por mim estarei preparado”, promete. O restante do time não muda, nem a forma de atuar que continua no 4-4-2.
