Após um ano e nove meses sob o comando do técnico Marcelo Oliveira, o Coritiba tenta hoje iniciar vida nova no Campeonato Brasileiro. Após duas derrotas consecutivas, que culminaram na demissão do terceiro treinador que mais tempo comandou a equipe, o Coxa quer deixar a crise para trás e buscar, contra o Flamengo, às 18h30, no Couto Pereira, a urgente reabilitação. O clube encontra-se na 16.ª colocação, com 22 pontos, apenas dois a mais que o Palmeiras, o primeiro da zona de rebaixamento.

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Para o reencontro com a vitória, a aposta alviverde está nas caras novas. A primeira delas ficará no banco de reservas. Marquinhos Santos estreará como treinador de um time profissional. As boas passagens nas categorias de base de Atlético, Seleção Brasileira e do próprio Coritiba o credenciam ao cargo. “Sou um profissional do futebol ao longo de 22 anos. Já há algum tempo venho trabalhando com futebol e, profissionalmente falando, é uma oportunidade imensa de uma reestreia dentro do Coritiba (em 2010 ele comandou a equipe na última rodada do Paranaense, quando o título já estava garantido)”, declarou.

Porém, a principal esperança está no ataque – setor mais criticado pelo alto número de gols perdidos. A tendência é que o peruano Ruidíaz e o recém-contratado Deivid, que estão regularizados, comecem jogando. O primeiro já vinha treinando com o elenco, enquanto o segundo chegou terça-feira e estreará justamente contra o seu antigo time. “A expectativa é boa. Não vim aqui para brincar, para ser mais um. Vim aqui para marcar minha história no clube”, afirmou o novo camisa 9 coxa-branca.

O restante da equipe ainda é uma incógnita, uma vez que Marquinhos Santos fez ontem um treinamento com portões fechados. A tendência é que não aconteçam muitas alterações, apenas com o zagueiro Escudero, suspenso, dando lugar a Eltinho no lado esquerdo. Na lateral-direita, fica a dúvida entre Ayrton e Victor Ferraz.

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Mas a principal arma do time não deve ser nenhuma mudança na escalação ou na formação, mas sim o próprio Couto Pereira. “Nós temos que pensar grande. Quando eu jogava em outras equipes a gente vinha aqui e sabia que era uma pressão muito grande. Nós temos que ter essa força aqui no Couto Pereira”, lembrou Deivid. “Nós temos que ter atitude dentro de casa. O Couto Pereira é nossa casa e com a presença do torcedor eu não tenho dúvida que começa essa reação frente ao Flamengo”, acrescentou o técnico.