Logo depois que o Coritiba sofreu o trágico rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2009 – ano do centenário – praticamente toda cúpula diretiva foi trocada. Do antigo G9, o conselho administrativo alviverde, sobrou apenas o presidente Jair Cirino. No entanto, o antigo comandante se manteve precavido e longe dos holofotes para o surgimento de uma nova liderança no Alto da Glória: Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do clube.
Sob o comando de Vilson de Andrade, o Coritiba retornou ao grupo de elite do futebol brasileiro, conquistou o bicampeonato paranaense e quebrou uma série de recordes. Em conversa com a Paraná Online, o vice-presidente coxa-branca falou sobre a atual fase de seu clube e dos projetos para o futuro.
Paraná Online – O Coritiba igualou a maior série de vitórias consecutivas do futebol brasileiro que era do Palmeiras de 1996. Outros recordes locais foram quebrados, o clube foi campeão paranaense 2011 e voltou a ser alvo dos holofotes nacionais. Qual sua análise deste panorama?
Vilson Ribeiro – Fizemos um planejamento buscando objetivos. Em relação ao resultado em campo, ocorreu todo um trabalho de planejamento e estruturação. O resultado é consequência. Fomos competentes, mas levamos muita sorte também, pois muitas vezes se faz o trabalho bem feito e não da certo.
Paraná Online – Acredita que o Campeonato Brasileiro é uma prova de fogo para comprovar o renascimento de um novo Coritiba após o rebaixamento emblemático no ano do centenário?
Vilson Ribeiro – São etapas que devem ser cumpridas. A primeira etapa foi o início do ano passado, quando fomos campeões estaduais e da Série B do Campeonato Brasileiro. Essa fase nós superamos. Agora, depois de conquistar o Campeonato Paranaense, pretendemos uma campanha honrosa na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro para comprovar que a política do clube está certa.
Paraná Online – Com a promessa de vinda da Seleção Brasileira para amistoso em Curitiba, acredita que o Coxa pode novamente ter um jogador convocado?
Vilson Ribeiro – Evidente que alguns jogadores do Coritiba têm condições, mas não depende de nós apenas. Não é uma questão que eu possa dizer. Vai ter que ser analisada pela comissão técnica da CBF e cabe a nós ficar na torcida.
