O trabalho do técnico Celso Roth começa a ser colocado em prática, efetivamente, ao longo desta semana. Na sua chegada, o treinador adotou uma “tática de guerra” para colocar a casa em ordem visando os jogos contra Cene-MS e Chapecoense. Com foco no sistema defensivo, atingiu o objetivo: foram 180 minutos sem sofrer gols e, mais do que isso, sem levar sustos. Agora, as atenções se voltam para o setor ofensivo, que ainda está distante do ideal na avaliação da própria comissão técnica.
“Havia essa preocupação pelo próprio histórico do Coritiba. Vimos os jogos e o time estava muito exposto, sofrendo contragolpes em cobrança de escanteio”, recordou Celso Roth, logo após o empate sem gols em Chapecó. “Só que ter um time bem postado e seguro na defesa é pouco para aquilo que o torcedor deseja. O Coritiba precisa evoluir também no ataque”. Ainda sem contar com Alex – o craque se recupera de uma lesão na panturrilha -, o técnico tenta encontrar opções para tornar a equipe mais contundente.
Frente ao Cene, o Coritiba penou na primeira etapa, mas a partir do gol marcado por Júlio César dominou amplamente o jogo, fez 2×0 e ainda perdeu outras chances. Diante da Chapecoense, algumas situações foram criadas, mas o time esbarrou em erros de passes e finalizações. “Temos que melhorar. Mas, isso se faz com muito trabalho. Por isso, a semana será importantíssima”, frisou. Na prática, a partir de hoje é que o grupo começará a conviver com os métodos de trabalho de Roth e do preparador físico Paulo Paixão.
“O calendário nos impõe essas situações. Trabalhamos forte para dois jogos em quatro dias. Não há como aplicar trabalhos específicos”, resumiu.
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