A uma semana no reinício do Brasileirão, o técnico Celso Roth dá sinais de ter encontrado a formação ideal, visando uma campanha de recuperação. Na quarta que vem, o Verdão entra em campo para encarar o Figueirense, buscando a primeira vitória no Couto Pereira. O torcedor verá, ao que tudo indica, apenas uma novidade no time: o meia-atacante Elber, reforço contratado junto ao Cruzeiro. Resta saber qual será a disposição tática da equipe, que projeta uma fuga imediata da zona do rebaixamento.

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Com sete pontos, o Coritiba está em 17º lugar, apenas um ponto atrás de Bahia, Chapecoense e Criciúma. Nos jogos-treinos da semana passada, a equipe foi armada num 4-2-3-1, com apenas uma alteração significativa em relação ao jogo contra o Goiás, no final de maio. Zé Love perdeu a posição para Elber, um jogador de maior mobilidade (e velocidade). Nos trabalhos da semana, porém, Roth fez ajustes no posicionamento da equipe, mas sem mexer nas peças. Num 4-4-2 – utilizando Robinho mais atrás e com um “losango” no meio-campo -, Roth deu maior liberdade a Elber.

Em muitos momentos da atividade, a orientação foi por uma marcação mais intensa na saída de bola do adversário e de muita rapidez a partir da posse de bola. Esta poderá ser a tônica do Coritiba, que, não deverá se fixar a apenas uma estratégia de jogo, segundo o próprio Roth. “Não quero um time engessado. Até pela velocidade da informação, temos que ter variações que possam ser rapidamente colocadas em prática, de preferência sem a necessidade de substituições”, avisou o treinador coxa-branca, antes mesmo do início dos treinos táticos desta intertemporada.

Nessa busca pelo equilíbrio, Roth se apega a algumas peças-chaves, como o recém-chegado Elber e o versátil Robinho. Às vezes contestado pelo torcedor, o meia exerce uma função tática decisiva para o time, sendo muitas vezes o apoio técnico para que Alex consiga desenvolver o seu melhor futebol. Nesta formação, o time esteve armado num tradicional 4-4-2. Roth aposta nesta longa intertemporada para fazer do Coritiba um time mais coeso e capaz de fazer uma campanha de segurança na Série A. “Sem sustos”, como diz o próprio treinador coxa-branca.

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