A derrota por 2×0 para o Atlético em nenhum momento foi questionada pelo Coritiba. Nem pelos jogadores e muito menos pelo técnico Paulo César Carpegiani. De acordo com o treinador, o Coxa até dominou o primeiro tempo, mas não soube transformar isso em gols e acabou deixando o Furacão tomar conta da partida na segunda etapa e sair com a vitória.

continua após a publicidade

“Foram dois tempos bem distintos. 45 minutos onde começamos administrando o jogo, mas sem força para transformar esse domínio. Tivemos uma dificuldade com a arbitragem, com um gol ilegal, em um primeiro tempo em que a equipe estava bem. Somente no segundo tempo, com a inclusão dos jogadores que entraram e não resultaram efeito nenhum, não jogamos, pertimitimos o adversário dominar, saiu o segundo gol em uma desatenção nossa e não temos o que reclamar”, disse o treinador, afirmando que no lance do primeiro gol rubro-negro, a bola saiu pela linha de fundo, mas depois acabou sendo corrigido pelos jornalistas.

“Hoje nós não brigamos, não lutamos. Quem não faz nada, não ganha nada”, resumiu o atacante Kazim, que começou a partida no banco de reservas e entrou no intervalo.

A falta de criação de jogadas, inclusive, foi o que mais preocupou Carpegiani, que espera corrigir essas falhas para as sete rodadas finais do Campeonato Brasileiro e também para a Copa Sul-Americana, uma vez que na quarta-feira o Coritiba encara o Atlético Nacional, pelo jogo de ida das quartas de final, no Couto Pereira.

continua após a publicidade

“Lamento a nossa ofensividade. Temos jogos mais importantes e essa falta de objetividade e criatividade nos preocupa”, acrescentou ele, que viu uma queda de produção preocupante nos últimos três jogos, quando o Coxa somou apenas um ponto e não marcou nenhum gol.

“Temos que remotivar essa equipe para que eles voltem a jogar bem. Vamos ter jogos tão difíceis ou mais do que foi hoje. A queda de rendimento está aparecendo num momento oportuno, mas temos que corrigir os erros o mais rápido possível”, avaliou o comandante alviverde, que também apontou o forte calor para a queda de rendimento no segundo tempo.

continua após a publicidade

“O forte calor prejudicou as duas equipes, que estavam com dificuldades de aceleração. Tivemos um domínio claro no primeiro tempo, mas faltou transformar isso em gols. Mas impomos um ritmo forte e o calor atrapalhou”, completou Carpegiani.