Vira a chave

Carpegiani ressalta espírito de luta do Coritiba diante do Fluminense

Carpegiani disse que ia, depois não disse, e no final não vai. Foto: Albari Rosa

Apesar de ter sido prejudicado pelo árbitro Raphael Claus, que expulsou de forma equivocada o atacante Kléber ainda no primeiro tempo do empate do Coritiba em 1×1 diante do Fluminense, o técnico Paulo César Carpegiani deixou de lado as polêmicas e elogiou a postura da equipe. O comandante do Verdão enalteceu a vontade, a disposição e a entrega dos jogadores para, mesmo com um jogador a menos, buscar a igualdade contra o adversário que está brigando na parte de cima da classificação.

“No segundo tempo valeu o brio, a vontade e a disposição dos jogadores. Não temos muito a comentar. Foi o jogo em que o Fluminense estava com a posse de bola, mas tivemos os contra-ataques e as oportunidades de virar. Buscamos o gol e o mérito foi totalmente dos jogadores, em função da entrada, da dedicação e da determinação em buscar o resultado. Empatamos e depois tivemos dificuldades normais de uma equipe que tinha 10 contra 11. Então, em si, temos que valorizar um ponto que fizemos”, afirmou o treinador.

Por outro lado, o comandante coxa-branca não gostou da atuação do time no início da partida, tanto que acabou sofrendo o gol aos 13 minutos. Carpegiani explicou as alterações realizadas ainda na etapa inicial, com as entradas de Gonzalez e Kléber nas vagas de Raphael Veiga e Luccas Claro.

“Não iniciamos bem a partida. Fizemos os primeiros 15, 20 minutos muito ruins. Fui obrigado a modificar para tentar corrigir. Aí, quando o time começou a assentar o jogo, para ter serenidade de passar da intermediária para frente, tivemos a expulsão. Precisávamos ter um desenvolvimento melhor e uma melhor transição de bola no meio e por isso a entrada do González”, detalhou.

Acostumado com jogos decisivos, o Cortiba vira a chave e terá agora o duelo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, na Colômbia, nesta quarta-feira (26). Carpegiani terá que controlar também o cansaço do time alviverde, que embarcou no início da manhã desta segunda-feira (24) para Medellín e no sábado (29) já tem um duelo importante contra o Botafogo, no Rio de Janeiro.

“Depois temos a volta da Colômbia e um jogo importantíssimo no sábado contra o Botafogo. Tentamos adiar, passar a partida para segunda, mas podemos ter que voltar para a Colômbia ou Paraguai, dependendo, em caso de classificação para a semifinal e é essa a nossa ideia. Não temos o tempo necessário, estamos levando 21 jogadores e vamos buscar fazer o máximo no trabalho de posicionamento, não mais que isso, para enfrentar o Atlético Nacional”, arrematou o treinador.