Só o começo

Carpegiani admite queda de produção na etapa final, mas confia em melhoria

Coxa foi incompleto para o duelo contra o Cianorte. Foto: Divulgação/Coritiba

O melhor preparo físico do adversário e o gramado do estádio Albino Turbay foram, nas palavras do técnico Paulo César Carpegiani, fatores fundamentais que culminaram com a derrota do Coritiba para o Cianorte por 1×0, ontem à tarde, na largada do Campeonato Paranaense. O treinador alviverde gostou da atuação do time no primeiro tempo, mas lamentou a queda acentuada de rendimento da equipe nos 45 minutos finais, quando o time do interior aproveitou para vencer a partida.

“Estamos ainda terminando uma pré-temporada. O primeiro tempo foi de razoável a bom, onde faltou um toque final no acabamento para terminar o domínio que tivemos no primeiro tempo. O adversário jogou no contra-ataque e tivemos o controle. No segundo tempo o time sentiu o gramado jardim. Terminamos o jogo com jogadores sentindo bastante. Enfrentamos um time que está treinando há dois meses e no campo do adversário, na grama jardim, que dificultou bastante também”, explicou o treinador.

O Coritiba não tem muito tempo para lamentar o fracasso na estreia no Campeonato Paranaense. No duelo desta quarta-feira (1), contra o Cascavel, novamente fora de casa, tem, segundo o comandante coxa-branca, obrigação de vencer e conquistar seus primeiros três pontos na competição estadual.

“Estamos no início da pré-temporada e, agora com esse resultado adversário, temos a obrigação de vencer o próximo jogo. Nossa equipe ainda falta alguma coisa em todos os setores, falta entrosamento. Temos quatro ou cinco jogadores fora que têm a capacidade e condições de serem titulares”, emendou ele.

Carpegiani comentou ainda das mudanças realizadas de última hora, principalmente com a regularização do atacante Filigrana já no final da tarde da última sexta-feira. O treinador admitiu que o atacante Henrique Almeida jogou no sacrifício e elogiou a capacidade do Cianorte, que, segundo ele, mereceu a vitória na largada do Paranaense.

“Temos que encontrar algumas soluções dentro do próprio elenco. A equipe foi preparada as pressas e tínhamos vários pontos de interrogação. Sexta-feira, às 18h, tivemos a liberação do Filigrana e o Henrique Almeida jogou no sacrifício por necessidade, pois queríamos ganhar o jogo. Enfrentamos um adversário muito bom, que fez por merecer o resultado positivo”, concluiu.