Se sonhar não custa nada, o Coritiba encara o Avaí no sábado tentando seguir o exemplo do próprio adversário catarinense para subir na tabela e, quem sabe, brigar por um lugar na Libertadores do ano que vem.

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Uma vaga no principal torneio internacional já seria uma grande conquista no centenário do Alviverde, que fracassou no Paranaense, Copa do Brasil e Sul-Americana, após perder nos pênaltis para o Vitória na terça-feira em pleno Couto Pereira. Por isso, o clube joga as últimas fichas para segurar o craque Marcelinho Paraíba e ainda vai investir em contratações.

“Nós tivemos algumas dificuldades no início do Brasileiro, nem sempre longe da zona do rebaixamento, muitas vezes nela, o que nos levou algumas alterações no comando técnico. Mas já estamos conscientes que agora o time retoma o caminho da vitórias”, avalia o presidente Jair Cirino dos Santos. Ele deposita grande esperança que a chegada de Ney Franco garanta essa melhora.

“A demonstração disso é que nos últimos quatro jogos, com o novo comando, o Coritiba ganhou três e a que perdeu na minha avaliação foi anormal”, analisou o dirigente.

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Mas não basta apenas o trabalho de Ney e Cirino promete fazer de tudo para segurar o MP9. “Na minha avaliação é o grande jogador do futebol brasileiro e todo o esforço está sendo desenvolvido para a permanência dele. O Coritiba tem ciência da proposta do Marcelinho e nós aguardamos uma definição do departamento de futebol e do empresário do jogador para estendermos o contrato”, informa.

E jogadores, podem chegar para a sequência da competição? “Não está descartado. A nova direção de futebol está em entendimento buscando reforçar a equipe em algumas posições carentes”, revela.

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Assim, com o MP9 e novos jogadores, o presidente alviverde aposta não só nas vitórias mais constantes, como em voos mais altos ainda no Brasileirão. “O Coritiba tem que sempre buscar as primeiras posições e o Avaí deu uma demonstração disso. Nós também temos condições de recuperar e queremos alçar às primeiras posições do Brasileiro”, aponta.

Para Cirino, o centenário não pode ser somente festa fora de campo. “A festa maior do Coritiba é dentro de campo, mas tenha ou não sucesso no campo não podemos esquecer uma efeméride que é o centenário. Mas queremos conjugar os festejos com conquistas dentro de campo”, finaliza.