Dos quatro títulos consecutivos, o auge do Coritba, em termos de campanha, foi em 2011, quando conquistou o bicampeonato sem perder nenhuma partida. Naquela temporada, a primeira após a volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o Coxa manteve a base de 2010 e trouxe reforços como o zagueiro Émerson, o lateral-direito Jonas, o meio-campo Davi e o atacante Ânderson Aquino. O resultado foi que, em 22 jogos, obteve nada menos do que 20 vitórias, sendo 17 consecutivas e apenas dois empates, terminando com 93,9% de aproveitamento e 62 pontos, 16 a mais que o vice-campeão Atlético. Além disso, a equipe marcou nada menos do que 62 gols (média de 2,81 por partida) com Bill e Davi sendo os artilheiros da competição, ao lado de Giancarlo, do Cianorte, com 12 cada um, e sofreu apenas 17.
Da campanha do tetracampeonato, este foi o única em que o time terminou invicto – repetindo as façanhas de 1935 e 2003, quando também foi campeão sem perder nenhum jogo. Em 2010 e 2012, foram apenas uma derrota em cada ano, enquanto em 2013 o time perdeu duas vezes. Em 2011, entre os placares mais elásticos, houve um 5 x 0 no Iraty, 4 x 1 e 6 x 2 no Rio Branco, 4 x 1 no Roma Apucarana e até um 3 x 0 em cima do Atlético, em plena Arena da Baixada. Sem contar que nove triunfos foram por, pelo menos, três gols de diferença. Como comparativo, em 2013, apesar de um 7 x 0 e 6 x 0 sobre o Rio Branco, foram apenas três goleadas. Em 2010, houve outras quatro e em 2012 foram cinco placares elásticos.
Outro ponto relevante daquela campanha foi a facilidade com que o Alviverde venceu seus jogos. Das 22 rodadas, o time ficou atrás no placar em apenas uma partida, na vitória por 2 x 1 sobre o Corinthians Paranaense. Em todos os outros confrontos, saiu na frente, sofrendo o empate em apenas sete ocasiões, sendo que em cinco delas saiu obteve a vitória.
