O caminho do Coritiba para surpreender a equipe do Botafogo, amanhã, às 19h30, no Maracanã, e de quebra não se distanciar do grupo da frente do Campeonato Brasileiro, passa, obrigatoriamente, por ajustar o desequilíbrio entre ataque e defesa. Se por um lado a cozinha alviverde tem dado conta do recado, a realidade na linha de frente é bem diferente. Nos últimos cinco jogos pela competição, somente dois gols foram anotados.

continua após a publicidade

A marca de não saber o que é vencer nas últimas cinco partidas, em tese, pode ser explicada pela ineficiência do ataque alviverde. Somente em dois jogos da desfavorável seqüência o Coritiba balançou as redes. No empate em 1×1 contra a Portuguesa, o atacante Bill salvou o time da derrota nos minutos finais, em pleno Couto Pereira. Já duas rodadas depois, fora de casa contra o Criciúma, Júlio César deixou sua marca.

A falta de pontaria – ou, por vezes, de aptidão – dos homens de área do elenco, também esteve presente no empate sem gols contra o Internacional, domingo passado. O zagueiro Chico aponta a ansiedade como fator preponderante para o jejum de gols. “Uma equipe como a nossa, que ta querendo brigar pelo título ou vaga a Libertadores não pode ficar cinco jogos sem vencer. A gente tem consciência disso, e todo mundo quer fazer os gols. Então existe essa ansiedade, mas faz parte do jogo”, afirma o zagueiro.

Em contrapartida, o setor defendido por Chico tem se notabilizado pela eficiência. Não fosse a segurança passada pela zaga alviverde, que possui média de um gol sofrido nos últimos cinco jogos, e também ao longo do campeonato, dificilmente o Coxa sustentaria a atual 6ª colocação. “Quem joga ali atrás sabe que um erro pode ser fundamental. Um atacante pode errar várias oportunidades, mas se fizer o gol sai por cima. Já o zagueiro se errar uma vez pode ser considerado quem entregou o jogo”, afirmou.

continua após a publicidade