Não são apenas o atacante Keirrison e o meia Marlos que estão no último ano de contrato e sofrem assédio de outros clubes. Agora chegou a vez do lateral-direito Arílton receber propostas. Internacional e Cruzeiro querem a revelação do Alto da Glória e negociações estão em andamento. Como o contrato dele vai somente até o dia 5 de julho, um pré-acordo com os gaúchos ou com os mineiros já pode ser assinado, mas o próprio atleta garante que prefere ficar no clube para o centenário. No entanto, uma boa proposta do Colorado poderá definir o futuro do jogador, que concorre com mais dois por um lugar no time alviverde.
“Espero cumprir meu contrato e até renovar caso a diretoria queira. Estamos num processo rápido para acertar, mas não chegamos a nenhum acordo ainda. O negócio no Rio Grande do Sul não tem nada certo e eu prefiro ficar por muito tempo aqui no Coritiba”, diz Arílton. De acordo com ele, as boas atuações no final do ano passado despertaram o interesse dos gaúchos. “Eles não têm um lateral-direito fixo, então acho que eles viram os últimos jogos e devem ter gostado”, avalia. No entanto, ele afirma que a preferência é do Coritiba.
“Nós estamos conversando com o (Paulo) Jamelli (coordenador de futebol), mas falta acertar o salário e eu pretendo ficar aqui no centenário”, destaca. Mas enquanto não sai um acerto no Alto da Glória, o pessoal do Beira-Rio acena com um bom contrato. “O que eu fiquei sabendo é que seria um contrato longo com o Internacional e como não tínhamos um contrato longo aqui o Inter queria a compra. Mas eu só estou pensando mesmo é em ficar aqui e o meu procurador que está vendo isso (a proposta)”, diz Arílton.
As conversas estão sendo tratadas entre Carlinhos Sabiá, o representante do jogador, e Jamelli. “Não vou esconder, existe algumas sondagens, a conversa é boa, o Jamelli tem sido uma pessoa aberta ao diálogo e estamos tentando resolver essa situação”, afirma Sabiá. Em Porto Alegre, o vice de futebol do Inter, Fernando Carvalho, não quis se aprofundar no assunto. “Já que está sendo cogitada a eventual vinda dele para cá, eu prefiro não falar sobre isso. Mais adiante, se for o caso, nós conversamos”, diz. A reportagem tentou um contato com os dirigentes para falar sobre o assunto, mas não obteve sucesso.