Ariel se diz pronto para a batalha final

No trabalho de ontem à tarde, o atacante Ariel foi um dos primeiros a ir para o gramado, passou rápido pela imprensa e foi logo pegar a primeira bola que viu pela frente. Pela vontade demonstrada no treinamento ele só não entra em campo se o técnico Ney Franco não quiser.

O jogador se recuperou de uma lesão no músculo adutor da coxa direita e quer por que quer estar em campo contra o Fluminense. Ídolo da torcida, o gringo sempre demonstra a garra que o time não demonstrou nos últimos jogos e que precisa para vencer e se safar da Segundona.

“Estou trabalhando cada minuto na prática, nos treinamentos para ter possibilidade de jogar no domingo. Estou sempre pronto para ajudar. Agora, estou tratando de recuperar o físico, fiquei duas semanas fora, mas estou bem, estou com a cabeça boa. Estamos numa fase decisiva, vamos tentar somar três pontos para sair dessa zona que está assustando muito”, disse o avante logo após o trabalho.

Se a ZR assusta, vocês pensam em rebaixamento? “Não, não, não. Estamos pensando em ganhar do Fluminense. Eles estão bem, mas vão chegar cansados porque vão jogar a final da Sul-Americana e nós estamos bem”, comparou.

Por isso, ele avisa que está disposto a jogar mesmo tendo apenas essa semana para retomar o ritmo de jogo e vestir a camisa 37 contra o Flu. “O melhor que posso fazer é ajudar meus companheiros. Ser a referência dentro da área e, bom, se me derem a possibilidade de jogar, vou tratar de fazer o melhor para fazer gols e ajudar meus companheiros também a fazer gols”, avisou.

E o que você espera dos torcedores, que estão esgotando os ingressos para lotar o Couto? “Nós necessitamos deles e precisamos ganhar os três pontos então espero que lotem o Couto Pereira e apoiem o time porque precisamos deles”, finalizou.

De acordo com o médico Bráulio Moreira Júnior, Ariel não foi liberado para a partida contra o Cruzeiro porque não fez trabalhos físicos suficientes para poder atuar.

“Biologicamente falando, a gente tem um tempo de cicatrização de uma lesão muscular e uma lesão como ele teve leva, no mínimo, duas semanas para cicatrizar completamente. Essas duas semanas se completaram na quinta-feira, o Coritiba viajou na sexta então definimos junto com a comissão técnica que seria precipitado liberá-lo sem que ele tivesse feito uma carga de treinamentos mínima”, explicou o médico.

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