O Coritiba apresentou na tarde desta segunda-feira (17), no CT da Graciosa, o novo técnico Argel Fucks. O presidente do clube, Samir Namur, explicou a razão de trazer um comandante diferente para essa reta final da Série B. Restando onze jogos para o final da temporada, a aposta da cúpula alviverde é contar com um treinador mais enérgico, que possa cobrar o elenco, mas também incentivar a superação em busca do acesso à Série A.
“Nós tomamos a decisão de trazer um novo técnico e isso começou a ser pensado após a derrota de sexta (14), para o Londrina. A premissa não foi trazer meramente um novo técnico, mas um determinado perfil que se adeque a esse momento da nossa equipe no campeonato”, explicou Namur, revelando o motivo pelo qual Argel foi escolhido.
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“Por isso a escolha do Argel, que envolve o perfil tático, mas acima de tudo o pessoal. Precisamos de alguém que seja enérgico, traga cobrança, mas também motivação, além das questões táticas e técnicas. Um técnico que tenha a uma cobrança, mas seja motivador. Era isso que a gente entendeu que era necessário para essas 11 partidas que faltam na Série B”, detalhou o porta-voz do Coritiba.
Com passagens por Figueirense, Vitória, Goiás, Joinville, Internacional, entre outros, o último trabalho de Argel como técnico foi no Criciúma. Lá o profissional esteve à frente do time em 13 jogos e sem os resultados esperados – foram apenas 4 vitórias – Fucks foi afastado do Tigre.
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O novo treinador, que possui contrato somente até o final da temporada, garantiu que ainda é possível acreditar em um acesso e confessou que sempre teve o desejo de trabalhar no Verdão.
“Trabalho com dedicação e muita transpiração. ‘Namoramos’ o Coritiba muitas vezes, tinha muito vontade de trabalhar aqui, há dois anos cheguei a iniciar uma conversa para vir, mas acabou não dando certo. É um time de tradição, tem camisa. E também gosto desse tipo de desafio”, explicou ele, que é o quarto técnico do Coritiba neste ano. Antes, Sandro Forner, Eduardo Baptista e Tcheco ocuparam a função.
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Argel acredita que ainda é possível achar um time ideal para a reta final da competição e que não pretende ter rotatividade do elenco.
“A gente conhece a maioria dos jogadores que estão nesse grupo. Já trabalhei com vários desses atletas. Vamos trabalhar, porque é um campeonato longo e difícil. Resultados inesperados acontecem, como o líder que perde para o lanterna, por exemplo. Mas neste momento vamos pensar no jogo a jogo, escolher escalação e dar confiança a essa escalação, mexer o mínimo possível”, finalizou.
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