Sonho de fã

Apresentado no Coritiba, Carlos César revela admiração por ídolo do clube

Apesar de já ter 30 anos, Carlos César nunca cruzou com Alex em um campo de futebol. “Espero ainda encontrá-lo”, disse o novo lateral-direito do Coritiba. Foto: Marco Charneski

Anunciado oficialmente ontem como reforço para a Série B do Campeonato Brasileiro, o lateral-direito Carlos César está animado em poder vestir a camisa do Coritiba. Vindo de empréstimo do Atlético-MG, um dos motivos da alegria do jogador é que no Alto da Glória o defensor poderá voltar a atuar, já que no Galo não estava sendo aproveitado. Em 2018, Carlos César entrou em campo apenas em uma oportunidade. Outra razão que o motivará a defender as cores do Verdão é a admiração por um craque que deixou seu nome na história coxa-branca.

“Estou muito feliz pela oportunidade de poder vestir essa camisa. Espero ainda encontrar uma pessoa que foi muito influente na minha carreira pela admiração que eu tenho por ele que é o Alex, outro dia até postei uma foto nas minhas redes, que um dos jogadores que eu pregava foto de revista no meu quarto era dele, que eu gostava de ver jogar e me inspirava nele”, contou o jogador.

Para o atleta de 30 anos e que é natural de Uberaba, em Minas Gerais, Alex é dono de uma qualidade inquestionável com a bola nos pés. “Eu acho que é o melhor de todos os tempos”, comentou o lateral, que lembrou de uma promessa não cumprida por um amigo.

“O Leandro Almeida (zagueiro que jogou no Galo e defendeu o Coritiba entre 2013 e 2014) até me prometeu uma camisa autografada do Alex e nunca me deu. Se ele ainda tiver eu vou cobrar e vou receber com o maior carinho”, disse rindo.

Carlos César lembra a importância que o antigo camisa 10 alviverde tem na história. “Pela forma de jogar, porque ele é craque de futebol, pelas conquistas dele, até quem é leigo no futebol sabe o que ele representa no futebol brasileiro e mundial. Vi o Alex jogar em todos os clubes, fazer grandes gols, lindos, com sua magia que tinha de sair driblar, colocar um jogador na cara do gol”, reforçou o atleta.

O lateral, inclusive começou sua história no futebol atuando como meia em função da admiração pelo ídolo e relembrou de uma história engraçada sobre seu primeiros testes.

“Os treinadores falavam para meu empresário: ele é muito bom jogador, mas não tem dinâmica, fica parado no meio de campo. Eu queria fazer igual ao Alex, achava que futebol era isso: você para no meio de campo, recebe a bola, faz a jogada e deu. Não assimilava muito bem, mas depois entendi que era só ele que fazia isso, não dava pra mim não, tinha que correr muito”, finalizou o atleta, que se encontrou na nova posição.

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