Na corda bamba

Após derrota, pressão volta ao Coritiba e, principalmente, em Pachequinho

Pachequinho mais uma vez dependerá de resultados. E não de desempenho. Foto: Giuliano Gomes

O Coritiba teve a sua reação brecada no Campeonato Brasileiro. A derrota por 2×1 para o Fluminense, domingo, em pleno Couto Pereira, foi um balde de água fria no time coxa-branca, que sonhava em terminar a rodada dentro do G6. O Verdão voltou a cometer falhas determinantes diante do tricolor carioca, mas o técnico Pachequinho garantiu que o momento é de juntar os cacos e se apegar nos aspectos positivos feitos pela equipe para voltar a vencer no torneio.

A chance de o Alviverde se reabilitar no Campeonato Brasileiro será amanhã, às 21h, diante da Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. Um duelo complicado diante da Macaca, que também vem pressionada na disputa da competição nacional. Será, para o treinador, uma grande chance do Verdão se reabilitar no certame.

“Agora é tirar as coisas positivas desse jogo, que foram muitas, e buscar um novo caminho, uma nova oportunidade de vencer fora, assim como foi contra o Avaí, com inteligência, sabedoria, e mostramos o que somos. Não fomos inferiores em nenhum momento contra o Fluminense”, cravou o treinador.

Diante do Fluminense, o Coritiba, além de algumas falhas defensivas, pecou muito no ataque. Além de uma penalidade desperdiçada pelo atacante Henrique Almeida ainda quando o jogo estava empatado em 0x0, o time coxa-branca teve um bom volume de jogo e perdeu muitas chances de conseguir pelo menos um empate neste duelo contra os cariocas. Para Pachequinho, errar dessa forma no Campeonato Brasileiro é determinante na luta por bons resultados.

“Com certeza o Coritiba deveria sair com a vitória, mas o futebol te pune. Algumas vezes você tem as oportunidades e acaba não concluindo. No segundo tempo mais uma vez tivemos o erro e isso proporcionou a recuperação deles no nosso campo, a bola ainda desviou, enganando o Wilson. Além da efetividade do Fluminense, teve, a sorte também. No Brasileiro você não pode dar chance. Os adversários aproveitam quando você deixa de fazer”, emendou o comandante alviverde.

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Quem também criticou o excesso de chances perdidas foi o meia Anderson. “A gente criou várias oportunidades. Tem que fazer gol. Se não, estoura lá atrás, não adianta. Foi o que aconteceu. A gente foi criando oportunidades e o Fluminense foi duas vezes e fez dois gols. A gente tem que colocar a bola para dentro”, pontuou ele.

Após o revés sofrido para o Fluminense, Pachequinho, que havia ganhado um fôlego depois da vitória sobre o Avaí, fora de casa, voltou a ser cobrado. Vaiado, o treinador teve novamente a sua saída pedida pelo torcedor presente no Couto Pereira.

Segundo o volante Matheus Galdezani, Pachequinho não tem culpa pelo momento de instabilidade do Verdão no Brasileirão.

“Ele está bem no comando. É um bom técnico, o trabalho dele é muito bom. Não é culpado de nada. Nós não fizemos os gols. Criamos, mas não fizemos. Ele tem não tem nada de culpa e está de parabéns pelo trabalho que vem fazendo. O Coritiba está crescendo em 2017. Há quanto tempo não briga na parte de cima? Ele está de parabéns pelo trabalho dele”, concluiu Galdezani.

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