Após a derrota por 2 x 0, o discurso do Coritiba era de otimismo para o jogo de volta. Apesar da dificuldade, uma vez que precisa vencer por pelo menos três gols de diferença, os jogadores mostraram confiança para a partida no Couto Pereira, onde o meio-campista Tcheco depositou todas as fichas. “Somos um dos times mais eficientes dentro de casa. Tanto que chegamos até aqui por conta disso. Então não está nada perdido. Além disso, é o jogo para sermos campeões e para entrarmos para a história do Coritiba. Temos que passar por cima destas adversidades”, declarou.
Opinião semelhante à do técnico Marcelo Oliveira, que admitiu as dificuldades, mas elogiou muito o elenco coxa-branca. “Podemos piamente fazer mais de dois gols. Basta jogarmos da mesma forma que jogamos aqui. O Palmeiras deu um passo a frente, mas com certeza vamos muito fortes na quarta-feira. Não vai nos faltar empenho e nem dedicação”, avaliou ele, diminuindo o fato dos gols perdidos.
Segundo o treinador, o principal responsável pelo resultado foi o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Os lances mais reclamados foram o pênalti que originou o primeiro gol palmeirense e o pênalti não marcado em cima de Tcheco. “Não se perdeu pela postura, pela falta de preparação, mas sim por uma bola parada muito bem executada e por uma arbitragem infeliz. Tem sido assim quando jogamos fora de casa: colocam um árbitro que fica olhando pra cima, pra camisa, algo assim. Foi completa indignação. No ano passado aconteceu a mesma coisa. Jogamos melhor que o Palmeiras, atacamos mais, tivemos mais volume e o Palmeiras não deu tanto trabalho. Mas há de se lamentar todos estes lances”, apontou Marcelo Oliveira.
