Contratado no início de fevereiro como novo reforço do Coritiba, o meia Daniel chegou ao clube como a esperança do setor de criação alviverde. O jogador, no entanto, tem convivido com diversas lesões e tem, em quase sete meses de clube, somente 45 minutos em campo com a camisa verde e branca. Um prejuízo e tanto para o Coxa, já que especula-se que o salário do armador gira em torno de R$ 80 mil.
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Apesar de ter participado de parte da pré-temporada com o elenco, Daniel, com passagens por Botafogo, Cruzeiro e São Paulo, chegou com problemas físicos e também recém-recuperado de uma lesão sofrida quando vestia a camisa do tricolor paulista. O armador, então, passou a se recuperar de uma tendinite patelar no departamento médico.
No Campeonato Paranaense, o meia fez apenas três jogos, os únicos pelo time e todos entrando no decorrer dos confrontos. Muito pouco perto do cartaz que ele chegou ao clube, sendo uma das principais contratações no início da temporada. O atleta, na verdade, está vivendo um drama. Depois de se recuperar da tendinite em um dos joelhos, ele passou mais uma vez pelo mesmo problema, só que no outro joelho.
“Ele tem um problema crônico (no joelho). Ele não conseguiu uma sequência de treinos e jogos. Ele está bem debilitado, passou todo o tempo no departamento médico. Jogou apenas três partidas, entrou em três jogos no Estadual e não se recuperou”, lamentou o diretor institucional do Coritiba, Ernesto Pedroso.
Depois de um longo período no departamento médico, Daniel tentou retornar aos gramados, mas as dores o impedem de voltar a treinar com a mesma intensidade do restante do grupo. O camisa 17 coxa-branca, então, voltou ao departamento médico, mas, segundo o clube, deve tentar iniciar em breve a fase de transição para os trabalhos com bola. A última vez que foi relacionado foi no dia 7 de maio no empate em 0x0 com o Atlético, pela final do Campeonato Paranaense.
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Nas redes sociais, a torcida questiona bastante esse longo período no departamento médico do meia. Das suas passagens por São Paulo, Botafogo e Cruzeiro, o jogador se destacou pelo time carioca, quando conseguiu ter uma sequência sem lesões. Depois disso, não emplacou mais nenhum bom momento. Pela qualidade inquestionável e pelo status em que chegou, o torcedor alviverde, com razão, questiona a viabilidade do negócio feito pela diretoria coxa-branca, principalmente pelo valor gasto até agora e pelo pouco retorno em campo.
Pedroso admitiu a culpa da diretoriapela contratação, mas acredita na reabilitação do atleta. “Ele veio com status de São Paulo e o reflexo do São Paulo está aí. Contratação é sorte e momento do jogador. Ele vem de uma situação boa. Como jogador, tem muita qualidade. Jogou no São Paulo e fora. Foi uma infelicidade (a contratação). Muita nossa porque contratamos. O jogador poderia somar muito mais e acreditamos na sua reabilitação”, concluiu o dirigente.