A experiência pode ser a grande arma do Coritiba para voltar a vencer no Campeonato Brasileiro e se afastar da zona de rebaixamento nas próximas duas rodadas, quando enfrenta São Paulo e Figueirense dentro do Couto Pereira. Do time que deve entrar em campo domingo, às 17h, no Alto da Glória, para encarar o tricolor paulista, somente o zagueiro Juninho, de 20 anos, é formado nas categorias de base do clube. A média de idade da equipe titular neste duelo será de 28 anos.

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O mais velho não só do time titular, mas do atual elenco, o meia Lúcio Flávio afirmou que essa experiência pode ser favorável neste momento ruim que o Verdão atravessa. “A experiência é favorável em relação a ter passado em outros clubes aquilo que temos vivido aqui no Coritiba agora. Mas serve também mais para motivar os atletas e mostrar principalmente que esse grupo tem muita capacidade, que tem que ter confiança e acreditar em dar a volta por cima e sair o quanto antes dessa zona de rebaixamento para terminar o ano bem e manter o clube na primeira divisão”, apontou o camisa 8 alviverde, em entrevista ao Paraná Online.

Lúcio Flávio, que ao lado do goleiro Wilson é um dos principais líderes do atual elenco, afirmou que o grande segredo para escapar do risco de rebaixamento está nas partidas em casa. O Verdão, além dos duelos seguidos contra São Paulo e Figueirense, terá pela frente também o Santos e o Vasco no Couto.

“O segredo para escapar do rebaixamento é especialmente usar muito, agora nessas últimas partidas, o fator casa. Teremos uma sequência de duas partidas agora e acredito que esses dois jogos serão fundamentais para o restante do campeonato”, emendou o armador.

Coritiba de olho

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O Coritiba ficará de olhos bem abertos em relação à postura da Prefeitura sobre repassar ou não mais dinheiro ao Atlético por conta das obras da Arena da Baixada, assim como o governo do Paraná já anunciou. A atitude irá interferir diretamente nos interesses do Coxa, que pretende reformar o Couto Pereira ou até mesmo construir um novo estádio.

O clube deve exigir do poder público os mesmos benefícios que o seu rival teve na reforma do estádio, mas vai aguardar uma conclusão interna antes de qualquer coisa. “Temos um grupo trabalhando na elaboração desse plano diretor para descobrir o quanto podemos pleitear em cada situação. Depois disso, vamos exigir apenas o que prevê a Lei em se tratando de verbas públicas, ou seja, a equidade”, contou Alceni Guerra, vice-presidente alviverde.

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O Coritiba estuda três possibilidades: uma ampla reforma do Couto Pereira, a construção de um estádio do zero no mesmo espaço do estádio atual ou um novo estádio em outro local da cidade. Independente da opção escolhida, o clube acredita que ter os mesmos benefícios que o Atlético é uma questão básica. “Quando um clube ganha algo do poder público, o outro tem que ter igual benefício. Além de estar na lei, é moral e ético”, acrescentou o dirigente.

A espera em se lançar publicamente na briga pelos títulos de potencial construtivo, que foi o benefício dado pelo poder público ao Atlético, se justifica pelas inúmeras possibilidades que o Coritiba pode ter. “Por exemplo. Se ficar decidido que temos que construir um estádio novo no mesmo local. Aquela região tem restrições da prefeitura no que diz respeito à mobilidade urbana. Ao invés de potencial construtivo, podemos pleitear alguns ajustes neste tipo de proibição que hoje impede esta obra”, explicou Alceni. (Eduardo Luiz K.)

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