Amuleto alviverde em Atletibas gosta de ser chamado de “El Loco”

Verdadeiro amuleto em Atletiba, com três gols em cinco participações, o atacante Ariel revela que suas comemorações são para manter a fama de mau, quer dizer, de “El Loco”.

Tem até bandeira na arquibancada lembrando o apelido dos tempos de Nueva Chicago, onde ele já extravasava de maneira incomum, mas, agora, no Alto da Glória, ele está cada vez mais louco nas comemorações.

No gol marcado, ele saiu dando tiros imaginários para todos os lados e quando Jeci fez o dele o gringo voou por cima do companheiro. Loucura? “É bom para me caracterizar que sou El Loco”, explica.

O jogador já chegou a se atirar numa placar publicitária assustando os fotógrafos que estavam atrás tentando captar as melhores imagens e, em cada tento marcado, ele deverá inovar, porque garante que pensa o que fazer na hora em que o time marca.

“Surge no gol”, diz Ariel, ao contrário de outros companheiros que ensaiam na concentração uma comemoração diferenciada. Mas ele gosta do apelido. “El Loco eu sei que é com carinho e não tenho problema”, garante o atacante. No domingo, ele até foi apelidado de “carrasco do Atlético” pelo repórter Edu Brasil da Banda B, mas não entendeu nada.

Em espanhol, carrasco pode ser sobrenome (bastante popular, por sinal) ou mesmo “verdugo”. Por isso, ele não entendeu. Ontem, recebeu a explicação e ficou satisfeito. “Ah, bom. Pode ser carrasco ou El Loco, então”, aponta.

Mas, “perfumaria” à parte, o gol acabou sendo a redenção dele na partida após marcar contra, porque ele não esperava que fosse do inferno ao céu em dois minutos.

“Não, não esperava. Se deu no momento que Marcelinho fez a diferença pelo lado esquerdo e quando deu o cruzamento e entrou a bola esse erro que se cometeu ficou com outra cara”, destaca.

E ficou melhor ainda recebendo o carinho da galera. “Depois do jogo fui jantar com minha família e eu sinto esse carinho por fazer o gol importante. Fico feliz pelo torcedor, porque foi uma alegria muito grande e nós também, óbvio, ficamos na história do Coritiba”, analisa.

E contra o Sport, é possível manter o ritmo? “Obviamente. Se concentrarmos como foi no Atletiba acho que time vai jogar bem ou melhor que foi no domingo. Temos que jogar esses últimos sete jogos e tratar de somar três pontos (em cada um). Nada de perder ou empatar, sempre três pontos e ficar pelo menos na Sul-Americana”, finaliza Ariel.

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