Ainda não foi desta vez que o Coritiba venceu o Sport jogando em Recife, mas também não voltou a perder e conseguiu trazer um pontinho precioso na bagagem com o empate por 1 a 1.
Tomando pressão na maior parte do tempo, o Alviverde conseguiu se segurar diante do desespero do Leão do Norte na Ilha do Retiro. Com o resultado, o Coxa se mantém pela 13.ª rodada seguida na 15.ª colocação do Brasileirão.
De qualquer forma, agora o time do Alto da Glória abriu seis pontos da zona de rebaixamento. No domingo, a parada será o Vitória, às 16h no Couto Pereira. Antes de encarar o Sport, no entanto, o Coritiba teve dificuldades para entrar no gramado do varzeano estádio pernambucano.
Alguém trancou a porta e o time teve que aquecer no acanhado vestiário mesmo e sem água, segundo o relato do diretor de futebol João Carlos Vialle. Uma lástima.
Para piorar, quando a bola rolou não demorou nem dois minutos para duas torres de iluminação apagarem completamente. Depois de 22 minutos de espera, o jogo reiniciou, se bem que normalmente a Ilha do Retiro não tem lá um sistema de iluminação muito eficiente.
Mas a partida não poderia parar e quem não parou foi o Alviverde, que entrou com Carlinhos Paraíba e Pedro Ken apesar do técnico Ney Franco ter anunciado que entraria com um ou outro.
Independente disso, os dois tiveram a incumbência de criar as jogadas e deram as cartas. No entanto, o time da casa saiu na frente. Dutra cobrou escanteio e Fabiano subiu mais que a zaga e cabeceou no canto.
O gol forçou Ney a mudar e ele sacou Pereira e lançou mão de Renatinho, que na véspera tinha escalação garantida. A mudança deu mais gás ao Coxa e o empate veio logo.
Após boa jogada de Angelo, Ariel recebeu na área, girou em cima da marcação e estufou a rede. O empate era bom, mas Ney resolveu recompor a zaga com Dirceu sacando Angelo e colocando Pedro na ala.
Enquanto isso, Chamusca lançou mão de Ciro e foi com tudo para cima. A pressão era toda do time pernambucano apesar do jogo ruim tecnicamente, mas o treinador alviverde recompôs a ala com Márcio Gabriel.
Não mudou muita coisa e o Coritiba ainda continuou sofrendo uma pressão, que virou drama com uma contusão no goleiro Edson Bastos, que não foi substituído porque Ney já tinha mexido três vezes. No final das contas, os pernambucanos não conseguiram transformar a posse de bola e a pressão em finalizações e o resultado não mudou mais.
