oi suado, o futebol esteve longe do que encantou no Atletiba, mas o Coritiba venceu o Ypiranga-RS e está na segunda fase da Copa do Brasil. O Alviverde também teve que superar a péssima arbitragem da partida para vencer a equipe gaúcha por 2 x 0.
Na próxima fase do torneio, o Coxa espera o adversário entre Brusque e Atlético-GO, que duelam na semana que vem – no primeiro jogo, na quarta-feira, o time catarinense ganhou por 3 x 2. Antes disso, tem o Cianorte, domingo, no retorno ao Campeonato Paranaense.
Após o excelente futebol apresentado diante do Atlético no clássico de domingo passado, o mínimo que se esperava era algo parecido diante de um adversário tecnicamente bem mais modesto.
A promessa, inclusive, era essa. No entanto, não foi bem assim. Novamente o Alviverde teve dificuldades diante do Ypiranga, mesmo atuando em casa. Para piorar, os gaúchos novamente abusaram das pancadas e o árbitro foi conivente com a violência.
O maior exemplo ocorreu no início do 1.º tempo: o volante João Paulo “levantou” Rafinha em uma falta, o paulista Milton Ballerini chegou a puxar o cartão vermelho, mas desistiu e deu somente amarelo para a falta violenta.
Foi o suficiente para as duas equipes baixarem a bota e esquecerem de jogar futebol. Quando pôs a bola no chão, o Coritiba teve oportunidades de chegar à rede do ex-paranista Luiz Carlos, mas parou no próprio goleiro ou na má pontaria.
Não bastasse isso, Rafael Santiago bateu bastante e só não foi expulso por benevolência do árbitro. Vítima das pancadas, Davi teve que ser substituído por Tcheco na volta para o segundo tempo.
A conversa no vestiário foi para não ir para o choque contra o adversário e procurar o gol, a fim de manter os 100% em casa nesta temporada. Com isso, as faltas diminuíram, mas o futebol não melhorou muito.
Atrapalhado pela forte marcação, o Alviverde não evoluiu e ainda aceitou um esboço de pressão do Ypiranga, que nem tinha tanta qualidade para empurrar o adversário para a defesa.
Quando o gol poderia sair num pênalti claríssimo, a arbitragem pipocou outra vez. Num cabeceio do zagueiro Pereira, Glauco subiu com a mão espalmada e desviou a bola do gol.
O zagueirofoi honesto na saída do vestiário e admitiu que colocou a mão na bola no pênalti marcado e anulado logo na sequência. “Agradeço a Deus que a arbitragem não deu”, disse. Só que após marcar a penalidade, Manis consultou o bandeirinha e voltou atrás.
A vitória só se concretizou através dos contra-ataques. No primeiro, Rafinha acionou Eltinho, que mandou na saída de Luiz Carlos. Na pá de cal no Ypiranga, Rafinha foi presenteado por Bill, ajeitou e mandou no canto, carimbando a classificação.
