O técnico René Simões foi mandado embora, o departamento de futebol sofreu profundas alterações, mas o Coritiba manteve o padrão e somou o oitavo jogo sem vitória.
Para piorar, agora são quatro derrotas seguidas e um futebol que não inspira nenhuma confiança numa mudança. Contra o Vitória, no Barradão, na estreia na Copa Sul-Americana, o time foi envolvido facilmente e sucumbiu por 2 a 0.
A partida de volta está programada para o dia 25, no Couto Pereira. No domingo, a parada será o Fluminense pelo Brasileirão, já com Ney Franco no comando da equipe.
Depois da turbulência vivida logo após a derrota em casa para o Cruzeiro com troca de treinador e de Homero Halila por João Carlos Vialle, o Coritiba iniciou vida nova ainda dentro do centenário.
O patrocinador também é novo e ajudou a diretoria a acertar o que precisava (pelo menos essa era a promessa). Interinamente no comando, Edison Borges trocou algumas ideias com o novo treinador, mas fez o feijão-com-arroz na escalação com o que tinha nas mãos, já que Marcelinho Paraíba, Jeci, Jailton e Leandro Donizete foram poupados. Mas o importante é que quem entrou em campo jogou onde sabe ou deveria saber.
Se faltou mais consistência, aí é outro problema. Não houve entrosamento e organização, mas não faltou motivação. Mas foi pouco. Isso porque, em casa, os baianos costumam se impor contra qualquer adversário. E foi o que fizeram diante do Alviverde.
Mesmo com uma formação mista, o Leão da Barra estava com apetite e logo assustou e quase abriu o marcador com Roger, que chutou por cima. Jackson e Apodi ainda tentaram antes de Uelliton abrir o marcador. A defesa estava segurando bem o ímpeto adversário, mas o meia levou sorte ao cobrar falta e ver a bola desviar na barreira e enganar Edson Bastos.
Perdendo, Borges apostou em Leozinho para tentar reverter o marcador, mas quem continuou em cima foi mesmo o Vitória. Os baianos mantiveram a pressão e foram buscar mais um gol para aumentar a vantagem para a partida de volta. Edson Bastos continuou tendo trabalho e Roger mandou uma no travessão.
O gol amadureceu e saiu com Jackson, aquele mesmo que já vestiu a camisa alviverde. Num lance duvidoso, ele foi lançado, entrou na área e tocou com categoria na saída de Bastos. Perdendo por dois, a aposta final recaiu sobre Renatinho, mas ele teve pouco tempo para tentar marcar pelo menos um gol.
Agora, o Coxa terá que vencer os baianos por três gols de diferença para passar à próxima fase. Se vencer por 2 a 0, a disputa vai para os pênaltis e qualquer outro resultado dá a vaga na fase seguinte para o Vitória.
