O Coritiba não terá seu capitão – e principal referência técnica – para o jogo decisivo frente ao Cene, pela Copa do Brasil, na próxima quarta-feira. Alex sofreu uma lesão muscular na panturrilha esquerda e ainda não há previsão para o seu retorno. A tendência é que o camisa 10 desfalque o Verdão pelo menos na primeira rodada do Brasileirão, dia 19 de abril, frente à Chapecoense, no interior catarinense. Esta é a 69ª lesão muscular no clube em pouco mais de dois anos.

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Um desfalque sentido justamente num momento de transição, com a chegada de Celso Roth para a vaga de Dado Cavalcanti. Alex, desde o seu retorno ao Alto da Glória, tem sido o grande líder do time. As campanhas sofríveis no Brasileiro do ano passado e no Paranaense deste ano poderiam ser muito piores não fosse a presença do meia-armador. Após o Estadual, a simples possibilidade de que ele viesse a antecipar sua aposentadoria gerou muita apreensão entre os torcedores alviverdes.

Aos 36 anos, esta é apenas a segunda lesão muscular da vitoriosa carreira de Alex. A primeira contusão ocorreu no ano passado. Um problema na coxa direita tirou o meia dos gramados durante 17 dias no mês de agosto. Neste período, o Coxa disputou apenas três jogos, mas não venceu sem o capitão em campo (empate com a Lusa e derrotas para Corinthians e Criciúma). Sua importância era tão grande que durante um bom tempo ele jogou com uma pequena fissura no pé. Alex, nas redes sociais, creditou às condições dos gramados de treinamento o elevado número de contusões no Coritiba.

Mesmo sendo um jogador já em fim de carreira – ele oficializou que pendura as chuteiras em dezembro -, Alex nunca apresentou nenhuma deficiência física. No ano passado, a recuperação foi relativamente rápida e, agora, a expectativa é que a história se repita. O jogador se submeteu ontem a um exame de imagem, que confirmou a lesão. Ele chegou mancando no CT da Graciosa e seguiu direto para tratamento. “Ele será reavaliado na semana que vem para ver se terá condições de jogar frente à Chapecoense ou não”, disse o superintendente André Mazzuco.

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Mais um problema para um clube que já vive todo o desgaste por conta do alto número de lesões, como revelou a Tribuna. Ao torcedor, fica a apreensão e a expectativa em torno do retorno de Alex, que hoje é uma peça imprescindível a um elenco desequilibrado e carente de opções técnicas. Celso Roth, diante do fato, já quebra a cabeça na busca por uma opção tática que possa diminuir o impacto que a ausência de Alex causa. Na quarta-feira, o Verdão entra em campo precisando da vitória ou de um empate por até um gol para se garantir na segunda fase da Copa do Brasil.