Desde que o Atlético indicou o Couto Pereira à Federação Paranaense de Futebol como o estádio para mandar seus jogos na temporada, os bastidores do futebol paranaense estão agitados.
O Coritiba deixou claro que não emprestará o estádio, ainda mais pelo valor determinado pela FPF (R$ 30 mil). Hoje a entidade suprema do futebol paranaense impôs que o Verdão empreste o Couto para o Atlético.
De acordo com Gustavo Nadalin, especialista em direito desportivo e advogado do Coritiba, o clube entrará na Justiça Desportiva e a FPF não pode obrigar o Verdão a emprestar o estádio para o principal rival. “Sob hipótese alguma (pode obrigar a emprestar). A gente discorda desta resolução e vamos questionar na Justiça Desportiva. Temos os embasamentos e faremos isso o mais rápido possível. Vamos protocolar a medida na segunda-feira”, relatou.
O jurista criticou a postura da entidade. “A lei está do nosso lado. É um ato arbitrário da Federação Paranaense de Futebol desprovido de fundamento e embasamento”, salientou.
Nadalin concluiu reiterando que o Couto não tem condições técnicas de receber tantas partidas. “Temos um laudo técnico, que já encaminhamos à FPF, dizendo que o gramado não comporta mais de dois jogos por semana. Estão proibidos até treinos no estádio. Temos um estudo dizendo que não tem condições de tantas partidas. Somos os donos do estádio, que é particular. Depois, se houver problemas, quem vai arcar?”, finalizou.