Coritiba tenta superar más contratações

O Coritiba tem que reverter uma tendência nada favorável para ter sucesso no desafio de voltar à primeira divisão.

Na última semana, o Coxa completou o número de 20 jogadores contratados em 2006. De todos eles, até agora apenas dois se firmaram como titulares do time do Alto da Glória.

É verdade que Andrezinho, Caio, William, Fábio Pinto, Luciano Santos e Caíco

ainda nem estrearam com a camisa coxa-branca. Mas o desempenho dos reforços trazidos para a disputa da Série B nacional terá que ser bem melhor que os 14 contratados antes do final das inscrições do Campeonato Paranaense.

Por enquanto, apenas o goleiro Arthur e o zagueiro Índio podem ser considerados donos de suas posições na equipe alviverde. O atacante Jefferson e o lateral Wilton Goiano participaram da maioria dos jogos do Cori na temporada, mas ainda não mostraram um futebol capaz de conquistar a confiança da torcida.

Já Marcelo Batatais agradou nas poucas oportunidades que teve, mas uma contusão no tornozelo impediu que o zagueiro tivesse uma seqüência de atuações. O volante Iverton, o goleiro Kléber e o atacante Vinícius seguem esquentando o banco de reservas.

Pior sorte tiveram os meias Guaru, Júlio Madureira e Diogo, que foram afastados do elenco principal e passaram a treinar em separado, num grupo que reúne atletas que estouraram a idade de juniores ou retornaram após terem seus empréstimos a outras equipes vencidos. ?Eles não foram dispensados. Treinarão separados e futuramente podem ser reintegrados?, explicou o assessor da presidência Capitão Hidalgo. Na verdade, o Coxa aguarda propostas de outros clubes para liberá-los.

Completam a lista o goleiro Júlio Sérgio, o zagueiro Márcio Giovanini e o atacante Ludemar, que não fazem mais parte do elenco coritibano. Júlio Sérgio e Márcio Giovanini foram liberados antes mesmo de estrear. Ludemar foi titular durante a primeira fase do campeonato estadual, mas seu péssimo desempenho gerou uma forte antipatia com a torcida e o centroavante foi dispensado.

Por isso, a base da equipe coxa-branca continua sendo formada pelos remanescentes da campanha do ano passado, como Eanes, Jackson e Ricardinho, ou recém promovidos das categorias de base, como o zagueiro Henrique.

Como a grande maioria das apostas da diretoria não vingou, os resultados do Alviverde na primeira parte da temporada não foram nada satisfatórios para a galera coxa. O time foi eliminado da Copa do Brasil pelo Náutico e não passou pela Adap no estadual. Muito pouco para quem tem a tarefa de recolocar o Coritiba de volta entre os grandes do futebol brasileiro.

Pra colocar time nos cascos

O Coxa está aproveitando a ?intertemporada? para aprimorar a preparação física do elenco. Ontem à tarde, os jogadores participaram de mais uma atividade com o preparador Robson Gomes, no CT da Graciosa.

Com a eliminação no Paranaense e na Copa do Brasil, o Coritiba ganhou duas semanas livres antes do início da Série B do Campeonato Brasileiro. Oportunidade para deixar o time 100% para a estréia, contra o Remo, no próximo dia 15, em Belém.

?O trabalho está bastante puxado. Para quem tem uma idade um pouco mais avançada, como eu, é mais difícil. Mas todos têm que estar no mesmo ritmo para o início do campeonato?, diz o zagueiro Índio.

O período sem jogos também está ajudando o elenco coxa-branca a se conhecer melhor. ?É proveitoso para a gente conhecer melhor os novos companheiros. Assim, podemos começar já com algum entrosamento?, afirma Índio.

A partir de hoje, a comissão técnica prioriza os trabalhos com bola. O técnico Estevam Soares já começa a definir a equipe que entra em campo no Pará. A expectativa é para a possível escalação dos novos contratados, como os atacantes William e Fábio Pinto.

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