O torcedor do Coritiba tem bons motivos para lembrar de 2019. Afinal, foi o ano da volta do Coxa à elite do futebol brasileiro depois de um período complicado, com altos e baixos ao longo de toda a temporada.
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Em janeiro, o Coritiba fez o clássico Atletiba na Arena da Baixada, pelo Campeonato Paranaense, e venceu por 2×1. No entanto, o duelo com o Athletico foi repleto de polêmicas, por conta da proibição da ida da torcida coxa-branca ao estádio. Por isso, o Alviverde cutucou o rival na camisa.
Coritiba e Paraná Clube chegaram à última rodada da Taça Dirceu Krüger – o segundo turno do Campeonato Paranaense – disputando uma vaga para as semifinais. Quem vencesse, passava, enquanto o derrotado seria eliminado. O Coxa levou a melhor e ganhou por 1×0 em São José dos Pinhais, mas o que ficou marcado foi essa pintura de defesa do goleiro Alex Muralha em uma cobrança de falta de Itaqui.
O ano de 2019 terminou com festa para o Coritiba, mas teve um momento em que todos sofreram. Em abril, o maior ídolo da história do clube, Dirceu Krüger faleceu, aos 74 anos, vítima de complicações derivadas de uma cirurgia na região abdominal. Diversos torcedores foram à estátua do Flecha Loira, no Couto Pereira, para fazer uma homenagem a ele.
O primeiro jogo do Coritiba após a morte de Dirceu Krüger foi na estreia na Série B, contra a Ponte Preta. Para homenagear o ídolo, os ingressos foram gratuitos, lotando o Couto Pereira. O Coxa ganhou por 2×0 em uma bonita festa, com muita emoção.
Rodrigão marcou os dois gols da vitória do Coritiba sobre a Ponte Preta e, como homenagem a Dirceu Krüger, comemorou soltando flechas pelo estádio.
Depois de seis anos, o meia-atacante Rafinha voltou ao Coritiba. Um dos grandes ídolos recentes do clube, o jogador deixou o Cruzeiro e quis retornar ao Coxa, time do coração do filho, e recolocá-lo na Série A. Desde Alex, que chegou em 2012, o Alviverde não repatriava alguém marcante.
2019 foi o ano da reaproximação do Coritiba com a torcida. A prova disso foi o Couto Pereira quase sempre cheio durante a Série B. O Coxa teve uma média de mais de 22 mil pessoas por partida, com nove dos dez maiores público da competição. Mas o recorde aconteceu na vitória por 2×1 sobre o Cuiabá, no dia 25 de maio, quando 37.220 pessoas pagaram para ir ao Alto da Glória.
O Coritiba viveu altos e baixos na Série B. Depois de um começo irregular, deslanchou, conseguiu uma sequência de dez jogos sem perder e pulou para a vice-liderança, mas depois caiu de produção e, com quatro derrotas seguidas, Umberto Louzer foi demitido. Veio, então, Jorginho, que estreou na vitória por 2×1 sobre o América-MG, que marcou uma nova fase rumo ao acesso.
O Coritiba chegou à penúltima rodada podendo confirmar o acesso. Com os concorrentes América-MG e Atlético-GO jogando antes, um deles tropeçando faria o Coxa precisar apenas da vitória para subir. Porém, ambos ganharam e o Alviverde foi pro jogo contra o Bragantino fora do G4, tendo que derrotar o já campeão para ir para a última rodada dependendo apenas das próprias forças. Foi o que aconteceu, graças a um gol de falta de Giovanni, que explodiu o Couto.
A cereja do bolo do Coritiba foi a vitória por 2×1 sobre o Vitória, na última rodada da Série B. Por causa dos outros resultados, o time nem precisaria do triunfo, mas superou o rubro-negro baiano de virada, fora de casa, e fez a festa da volta à elite no Barradão.