O Coritiba recusou uma proposta de voo fretado pela LaMia, a mesma empresa aérea que levava a equipe da Chapecoense para Medellín, no trágico acidente que vitimou 71 pessoas e deixou seis feridos. A notícia foi publicada pelo portal GloboEsporte.com e confirmada pela assessoria de imprensa do Coxa.
Segundo o clube, houve uma oferta – “entre outras tantas” feitas – para fechar a logística. E não haverá uma posição oficial sobre o motivo exato pelo qual o clube paranaense rejeitou a empresa boliviana. Apenas que a LaMia não atendeu aos interesses do responsável pela escolha, o supervisor de futebol Rafael Zucon. O fato ocorreu nos preparativos para a partida contra o Atlético Nacional pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, em 26 de outubro.
Na ocasião, o clube recebeu a oferta da empresa de fretamento assim como de outras, mas optou por usar uma companhia aérea com voos regulares para o voo até a Colômbia. Para chegar a Medellín, o Coritiba viajou cerca de 15 horas em trajeto que iniciou no Rio de Janeiro, após a partida com o Fluminense, pelo Brasileiro, no dia 23 de outubro.
A imprensa colombiana especula que o avião que trazia o clube catarinense para a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, caiu nas proximidades do aeroporto por ter ficado sem combustível. O representante da LaMia, Mário Pacheco, negou. “Isso depende de como a aeronave opera o voo. A parte técnica vai determinar em que nível o voo estava e como podia melhorar a autonomia. O avião tinha combustível, mas não sei quanto. Não tenho informação técnica”, disse.