Brasileirão

Coritiba quer afirmar a estabilidade do time no Brasileirão

Já é tradicional dizer que Atletiba é um campeonato à parte, mas o Coritiba está levando a sério essa máxima e se preparando para conquistar esse título dentro do Brasileirão.

A confiança no Alto da Glória é grande e o time quer acabar com a gangorra de ganhar em casa e perder fora e provar que o futebol mostrado contra Flamengo, Internacional, São Paulo e Grêmio pode ser aplicado também longe do Couto Pereira. Dessa vez, não tão longe assim, mas talvez até porque se tratar do maior rival, o clássico de hoje ganhou outra proporção para o alviverde. Bem mais que os três pontos em jogo.

“A gente vive um bom momento, vem de uma vitória e sabemos que clássico assim é sempre importante, é uma motivação a mais, a gente sabe que será um jogo difícil porque é na casa do adversário, mas temos que buscar a vitória também”, avisa o goleiro Vanderlei.

O meia Pedro Ken concorda com o companheiro. “O clássico é um campeonato à parte e a gente sabe disso e da importância que tem para nós jogadores, para a torcida e por tudo o que envolve, então a gente está em concentração total, mas não tem favorito”, pondera.

E que fazer para ganhar? “Primeiro você tem que ter muita calma já que a pressão já é enorme e você não precisa colocar mais pressão aqui, agora não pode baixar muito a pressão se não o time passa do ponto. Nem para cima, nem para baixo, o time tem que estar bem equilibrado, não ter medo de jogar na casa do adversário, jogar, ir para cima e lembrar as coisas boas que já fez lá, que já aconteceram. Acho que o time está tranqüilo, está confiante e volto a repetir”, aponta o técnico René Simões.

E, por sinal, reestreou no comando do Coxa justamente na Baixada e vencendo o Furacão por 4×2 no paranaense. Essas são as boas lembranças, René? “E teve o Fluminense também quando eu joguei aqui (no ano passado pelo Brasileirão), então as lembranças têm sido boas, mas não se vive de lembranças e você faz com que isso dê mais combustível, te anime, te jogue para cima, mas isso não é nenhuma garantia de que o resultado vai ser a favor do Coritiba. Vamos ter que trabalhar muito, produzir muito”, analisa.

Por isso, ele só define a equipe momentos antes do confronto. “Só podem 11 e todos estão subindo de produção, o nível do grupo subiu então isso faz com que você tenha que quebrar a cabeça na hora de colocar (os jogadores). Vamos ver se eu consigo colocar os certos”, desconversa. Na zaga, a dúvida é Cleiton. Se ele não for liberado, Felipe retorna. O esquema tático deve voltar a ser o 3-5-2 e Marcos Aurélio pode perder o lugar para Carlinhos Paraíba.

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