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Coritiba e Paraná sofrem com a irregularidade e se afastam do G4 da Segundona

As reações de Judivan e Sabino mostram a dificuldade que Coxa e Tricolor passam na Série B. Fotos: Albari Rosa e Jonathan Campos.

Coritiba e Paraná Clube viveram até aqui momentos de altos e baixos na Série B do Campeonato Brasileiro. Os times, que já chegaram a brigar pela liderança da competição, hoje ocupam a parte intermediária da tabela. Mesmo assim, a dupla paranaense ainda acredita no acesso à Série A. O Alviverde é o nono na disputa, enquanto o Tricolor é o décimo. Os dois somam 34 pontos e estão a três do G4.

O melhor momento do time paranista até aqui foi entre a sétima e a 11ª rodada, quando o time emendou cinco vitórias consecutivas. Na ocasião, o Tricolor saiu da oitava colocação e se consolidou como vice-líder, inclusive dependendo apenas de si para assumir a ponta. Porém, na 12ª rodada, perdeu para o Sport e abriu uma nova série, desta vez, sem vitórias. Foram sete jogos de jejum – e, com isso o time foi despencando na classificação.

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Um agravante para o mau momento foi a ausência de vitórias da equipe dentro da Vila Capanema. Já são sete jogos em casa sem vitórias, com uma derrota e seis empates. Não fazer de sua casa um ponto forte tem sido um grande problema para o time, que em 2017, na campanha do acesso, trilhou um caminho justamente inverso. Na ocasião o time teve 78,9% de aproveitamento dentro do Durival Britto, alcançando 14 vitórias, três empates e duas derrotas.

Já o Coritiba teve seu ápice a partir da décima rodada até a 19ª, quando somou dez jogos de invencibilidade e passou da nona colocação para a segunda. Assim como o Paraná, o Coxa teve a chance de alcançar a liderança, mas foi perdendo pontos e caindo de posições. No momento o time já soma seis rodadas sem triunfos, com dois empates e quatro derrotas. O último revés, o 2×0 para o CRB em casa, custou o cargo do técnico Umberto Louzer.

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Mesmo em posições não tão favoráveis, a dupla ainda tem chances de conquistar o acesso, mas precisa melhorar seu aproveitamento nas rodadas restantes da competição.

Troca de posições

Outros paranaenses na Segundona, Londrina e Operário também oscilaram na competição e agora se encontram em posições opostas na tabela. Enquanto o Tubarão começou a competição muito bem, dando esperanças ao seu torcedor de que, finalmente o acesso viria depois de anos batendo na trave (em 2016 o time ficou em sexto, em 2017 foi o quinto e 2018 faltaram cinco pontos), o Fantasma iniciou mal a Segundona, figurando na zona de rebaixamento. Porém, o time de Ponta Grossa se superou e agora já é melhor paranaense na Série B. Já o Londrina vive um momento conturbado e briga para ficar longe da área de rebaixamento.

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O Operário é o sexto na Série B, com 36 pontos somados. Já o Londrina é o 14º, com 28. A campanha do fantasma empolga, já que a equipe vem de constantes acessos nos últimos anos. Em 2017 os pontagrossenses venceram a Série D, em 2018 foram campeões da Série C e, agora, na Série B, poderão mais uma vez celebrar mais um acesso. Nesta Segundona, a equipe chegou a estar em 17º, mas conseguiu reagir chegou a conseguir ficar em quinto, sua melhor marca até aqui. O time do técnico Gerson Gusmão não figurou no G4 até o momento, mas segue firme na briga.

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Curiosamente, o Tubarão foi o time do Paraná que mais esteve entre os quatro primeiros durante esta Série B. Foram 12 rodadas, ao total, em que a equipe do interior permaneceu na área de classificação. Era a equipe mais regular do estado na competição, mas despencou de produção a partir da 14ª rodada. Com o time praticamente desmontado para a Segundona após o período da Copa América, o Londrina sentiu o ’baque’. Nas últimas 11 rodadas, para se ter uma ideia (da 15ª até 24ª), foram oito derrotas, dois empates e uma única vitória. Se o torcedor tinha a expectativa do acesso, agora já pensa em fugir da área da degola.

Com uma competição ainda muito aberta, mesmo em meados do returno, as quatro equipes ainda podem mudar seus rumos na Série B. Como o tempo não para, restam 14 rodadas para que os times paranaenses briguem para definir seu destino em 2020.

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