Coritiba pára na marcação e empata com o Cianorte

O Coritiba jogou contra o Cianorte, ontem, no Willie Davids, da mesma forma que atuou em oito das dez partidas da temporada. E este, que deveria ser um ponto favorável aos comandados de Antônio Lopes, acabou sendo o principal problema do time, que ficou no empate em 1×1 com um adversário reduzido a dez jogadores desde os doze minutos do segundo tempo.

O resultado e a atuação alviverdes, por mais que tenha havido uma grande pressão no final da partida, provam que o esquema coxa tornou-se previsível. Mesmo líder do grupo A, com 18 pontos, o Coxa segue sem vencer no segundo turno.

Depois de querer esconder o jogo, o Delegado montou o Coritiba com a formação aguardada, com três armadores e Jackson entre os reservas. O Cianorte, em contrapartida, não ficou retraído – Caio Júnior escalou sua equipe em um 4-4-2, como se fosse um ?espelho? do Coxa. Isso fez com que os três jogadores de criação ficassem presos à marcação, e por mais que Reginaldo Vital e Marquinhos se esforçassem para buscar jogadas, apenas Luís Carlos Capixaba conseguiu aparecer bem.

O primeiro tempo foi abaixo da crítica. Por pelo menos trinta minutos não houve uma jogada ofensiva de qualidade. Muito pelo contrário – os dois times exageravam nos chutões e jogadas diretas entre defesa e ataque. E, pior, usavam a falta como ?recurso de jogo?, amarrando ainda mais a partida. Com os meias marcados, o Cori nada fazia – e, com Valdiran no banco, o Cianorte também ficava sem ação.

Na primeira jogada ofensiva, entretanto, o Coritiba abriu o placar. Luís Carlos cruzou para seu ?xará? Capixaba, que testou com firmeza para marcar o gol alviverde. Parecia que os donos da casa (afinal, Maringá é a sede coxa no paranaense) iriam assumir o controle da partida. Mas não foi o que aconteceu. No início do segundo tempo – já com Valdiran -, os visitantes marcaram em uma bela jogada de Daniel, que deixou Nascimento e chutou com força.

Àquela altura da partida, o equilíbrio era a tônica, mas Maurício foi expulso e, a partir dali, o Cianorte abdicou de jogar. O Coritiba tentou de todas as formas marcar o segundo gol, com Antônio Lopes lançando mão de Jackson, Rodrigo Batatinha (que fez sua reestréia com a camisa coxa) e Negreiros, mas nada conseguiu. Foi aí que o time mostrou ser previsível – sem conseguir criar, apelou para as jogadas alçadas à área, facilitando a vida dos defensores e ?consagrando? o goleiro Adir. Sem criar surpresas, o Cori ficou na igualdade, e deixou a torcida com mais dúvidas que certezas.

CAMPEONATO PARANAENSE
1ª Fase – 2º Turno – 2ª Rodada
Súmula
Local: Willie Davids (Maringá)
Árbitro: Maurício Batista dos Santos
Assistentes: Aparecido Donizetti Santana e Faustino Vicente Lopes
Gols: Luís Carlos Capixaba 36 do 1º; Daniel 7 do 2º
Cartões amarelos: Miranda, Reginaldo Vital, Ricardinho, Marquinhos (CFC); Maurício, Rocha (CIA)
Cartão vermelho: Maurício
Renda: R$ 14.867,50
Público: 2.109 (1.507 pagantes)

CORITIBA 1×1 CIANORTE

Coritiba
Fernando; Rafinha, Miranda, Alexandre e Ricardinho (Jackson); Reginaldo Nascimento, Reginaldo Vital (Rodrigo Batatinha), Marquinhos (Negreiros) e Capixaba; Luís Carlos e Marciano. Técnico: Antônio Lopes

Cianorte
Adir; Daniel, Diego, Edson Santos e Maurício; Cuca, Rocha, Macula e Dário (Valdiran); Fernando (Djames) e Márcio Machado (Careca). Técnico: Caio Júnior

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