Coritiba mantém o esquema de jogo

Se o técnico Ney Franco ainda queima fosfato para saber se escala o Atlético no 3-6-1 ou no 3-5-2, no Coritiba o esquema tático está definido: é o 3-5-2, mesmo usado nos dois clássicos contra o Paraná Clube. Isso, no entanto, não quer dizer que vai ter jogadores fixados a funções pré-estabelecidas. Muito pelo contrário.

Com as opções que tem nas mãos, o treinador alviverde poderá fazer algumas variações durante o jogo, com atletas indo de um lado para o outro para tentar furar o bloqueio rubro-negro. E a aposta está em volantes técnicos, que além de marcar, saem para jogar e ainda podem surpreender no ataque.

?Nós precisamos de jogadores que saibam executar quanto mais funções melhor. Se você tem a marcação como ponto forte, muito bom, mas você tem que desenvolver o apoio, o ataque porque o jogador vai ser usado nesse sentido?, avisa Júnior. Para ele, o que era exigido dos alas há algum tempo atrás, agora se exige dos volantes e dos meias. ?Quando passamos a ter volantes que jogam, que atuam, que participam e que realmente se movimentam e criam espaços, começamos a ter opções e aí temos as laterais para eventualidades?, justifica.

Para ele, em jogos tão disputados, os volantes podem resolver ou dar uma grande contribuição para o time chegar ao gol adversário. ?Quando todos marcaram as laterais, começamos a ter nos volantes os jogadores fundamentais, aquele jogador que aproxima, que aparece de surpresa, que está a toda hora chegando à área e desmarcado?, explica. E mais. Para Júnior, volante tem que saber jogar. ?Eu sempre privilegiei volantes que saibam jogar e acho que isso é uma tendência natural e é normal que acabe acontecendo. Mas há dois ou três anos esses jogadores estão sendo fundamentais em várias equipes?, destaca.

E para domingo a tendência é que os dois volantes sejam bastante técnicos. Já confirmado na equipe, Douglas Silva diz que o futebol está muito dinâmico e exige cada vez mais dos volantes. ?Você tem que ter um bom passe para dar sequência nas jogadas e muitos treinadores têm usado isso?, analisa o jogador. Ele garante que é apenas uma questão de adaptação e quem ganha são os torcedores que assistem um jogo mais bem jogado. ?Fica um futebol mais bonito. O jogo fica mais tocado?, finaliza.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo