O Coritiba promete para daqui a quinze dias a inauguração de duas praças de alimentação no Couto Pereira, além da recuperação dos banheiros localizados na curva da Rua Amâncio Moro e na reta da Rua Mauá. É o primeiro passo do clube para a revitalização completa do Alto da Glória, e aponta o caminho das parcerias como fundamental para a ?reconstrução? do estádio.
Para dar ao Couto as primeiras praças de alimentação, foram necessários cinco meses de obras. “São, na verdade, duas etapas. A primeira em um espaço de 2.500 m2, que é a da curva da Amâncio Moro. Ali foram construídos novos banheiros e uma praça de alimentação. A outra aconteceu na reta da Mauá, onde foi criado um espaço com duas faces, para atender os torcedores das cadeiras e das arquibancadas”, explica Homero Halila Pereira, membro do Conselho Administrativo e responsável pela obra.
Com isso, todos os torcedores que passam pelas arquibancadas serão beneficiados. No total, são dez lojas, que serão inauguradas no dia 20, data do jogo contra o Grêmio, próxima partida coxa em casa (antes disso haverá Paraná x Coritiba, com mando tricolor). “Haverá uma festividade, mas a idéia é que os espaços estejam funcionando por completo no dia 20”, confirma o secretário Domingos Moro.
Terminada essa construção, o outro lado do Couto Pereira vira canteiro de obras. O vão livre abaixo das cadeiras sociais será transformado em outra praça de alimentação. “E será construída uma laje que vai ser a base do Memorial do Coritiba”, conta Halila. Ao lado, no mesmo patamar da loja do clube, também haverá um espaço para eventos.
Mas o Memorial é a grande vedete do projeto, que pode levar até um ano para ser concluído – o início das obras está previsto para outubro. “Nós vamos construir um museu de verdade, para que o torcedor possa conhecer a história do Coritiba por completo”, conta Homero Halila. Além disso, o memorial pode permitir a visitação constante ao Couto Pereira. “A idéia é integrar o museu, a loja e as lanchonetes e restaurantes. Nosso plano é que o estádio tenha um uso diário”, completa.
Para construir a primeira parte e planejar a seguinte, foi necessária a ajuda de parceiros. “Infelizmente, o clube não tem como investir somas altas. Mas nós conseguimos encontrar empresas que apostaram no Coritiba e estão nos ajudando”, comenta Halila. Serão gastas em todas as obras no Couto Pereira cerca de um milhão de reais.
