Coritiba conta com a raça de Anderson

Primeiro foi a fratura na mão. No jogo seguinte, uma forte torção de tornozelo. Passam duas partidas e um corte feio na cabeça. Muitos jogadores não estariam jogando desde a primeira lesão, mas o zagueiro Anderson não deixou o Coritiba.

Entrou em campo contundido, jogou uma partida quase inteira machucado e terminou o confronto com o Goiás com uma atadura cobrindo a cabeça. E vai continuar em campo, está confirmado por Cuca para o jogo de terça, às 20h30, contra o Paysandu, na Curuzu.

Anderson não vê nada de espetacular na sua participação, mesmo todo enfaixado e ‘costurado’. Por isso, até se surpreende quando é perguntado sobre as contusões. "É do futebol, quem está lá tem que estar pronto para estas coisas", diz. Da mesma forma, ele não reclama de jogar. "É minha obrigação. Estou em campo para tentar ajudar o Coritiba", afirma o zagueiro, que involuntariamente, serve de exemplo para os outros jogadores do Coxa.

A primeira contusão foi em um treino. Uma queda de mau jeito e a fratura na mão, que é contornada com faixas durante a partida – e nem isso durante os treinos. O que causa situações inusitadas. O próprio Anderson às vezes se esquece e passa cumprimentando todo mundo, e como sempre tem alguém com um aperto de mão mais forte, ele acaba reclamando de dores. "Mas já está melhor", garante o jogador.

No clássico com o Paraná, logo nos primeiros minutos ele pisou em um buraco do Pinheirão e torceu o tornozelo direito. Anderson não quis sair do jogo, foi um dos melhores do time e ainda marcou o primeiro gol do Cori. Por vários dias ele usou uma atadura no local, jogando com ela contra o Goiás. Já praticamente recuperado, o zagueiro retomou na sexta um hábito – o de ser o primeiro a entrar no gramado do CT da Graciosa e treinar cobranças de falta.

Na partida de terça, veio a terceira contusão: no segundo tempo, ele dividiu uma jogada no ataque e levou a pior. Caiu já com a cabeça sangrando, e teve que terminar o jogo com uma bandagem. Após a partida, Anderson levou sete pontos. "Não é nada, é implante", brinca o zagueiro, que pode ser – mesmo que não queira – o símbolo de uma recuperação do Coritiba. "O importante é termos mais atitude, mais atenção, e também um pouquinho de sorte. O resto é da profissão, e todo mundo está preparado para o que acontecer", finaliza.

Mudança de datas acumula jogos em poucos dias

A marcação do novo confronto entre Internacional e Coritiba para o dia 28 de outubro provocou uma verdadeira ‘revolução’ na tabela de jogos alviverde. Para adequar a partida em uma sexta, a CBF teve que mudar outras três de data, fazendo com que o Coxa não jogue mais em domingos (pelo menos até quando a tabela está definida) e sim em dias normalmente de folga ou treinamento.

A seqüência do Cori começa com o jogo desta terça, contra o Paysandu, no Leônidas Castro com portões fechados. Depois, vem o Atlético. O Atletiba está marcado para sábado, dia 15, às 18h10 (exigência da TV) no Couto Pereira. Após o clássico, o Cori volta a campo no dia 22 (sábado), às 20h30, contra o Botafogo, no Luso-Brasileiro. A partir daí serão quatro jogos em nove dias. No dia 25 (terça), o Coritiba recebe o Cruzeiro no Alto da Glória, no dia 28 (sexta) vem o confronto com o Internacional no Beira-Rio, que foi anulado devido às suspeitas de manipulação de resultados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho.

Com isso Cori e Flamengo, que estava ‘agendado’ pela CBF para o dia 29, foi transferido para o dia 31, uma segunda-feira, na Ilha do Governador. E por conta deste adiamento, a partida com o Figueirense passou de quarta para quinta, confirmada para o dia 3 de novembro. (CT)

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