Faltam apenas nove rodadas para o fim do Brasileirão e da temporada 2008 e três jogadores lutam contra a ansiedade para poder, finalmente, estrear pelo Coritiba.
O volante Bilu, o meia Dinélson e o atacante Jaílson chegaram ainda em agosto com a esperança de entrarem logo em forma para jogar, mas se machucaram. Com a parada forçada, frequentaram mais o departamento médico e físico, mas esta semana começaram a trabalhar com bola. Com isso, agora só dependem dos próximos treinos e de um chamado do técnico Dorival Júnior para vestirem a camisa alviverde.
“Estou ansioso em poder trabalhar, em dar a minha contribuição. Mas a gente fica feliz porque o grupo vem bem, vem fazendo um grande campeonato e a gente espera, quando entrar, fazer a nossa parte e ajudar mais ainda”, avalia Bilu.
Para ele, com a sequência de trabalho no CT da Graciosa a expectativa fica apenas em ser relacionado para a partida contra o Goiás. “Esta semana já me encontro bem, lógico que ainda tem a semana inteira para trabalhar porque é apenas o início do trabalho e espero estar à disposição no domingo, caso o treinador opte em me levar para o jogo”, aponta.
Essa é a mesma expectativa porque passa Dinélson. “Sem dúvida, fico ansioso, mas não tem como. Muito tempo sem jogar, a gente fica na expectativa. Mas estou tranqüilo, treinei direito, forte pra entrar no nível do grupo e estar à disposição”, destaca o meia. Ele acredita que possa ter chances também de ficar no banco contra o Esmeraldino.
“Há uma grande possibilidade, fui contratado para ficar à disposição, mas tive o problema de tendinite, já estou recuperado. Agora, tenho que dar sequência aos treinamentos, me adaptar o mais rápido possível à filosofia do Dorival para poder ficar à disposição”, diz.
E a condição física, está boa? “Já fiz jogos, campo reduzido e creio que esta semana eu vou fazer coletivo, mas tenho que ir com calma, não precipitar nada porque a gente sabe que pode ter essas lesões chatas, mas estou bem e tenho que treinar forte”, analisa Dinélson. E você, Bilu?
“A gente sabe que pode treinar três meses, mas o que garante mesmo se você está bem é o ritmo de jogo. Claro que sente um pouco no começo, mas depois vai se acostumando, e aí vai embora”, finaliza o volante, que tem contrato somente até o final do ano enquanto Dinélson tem vínculo até junho de 2009. A reportagem tentou um contato com Jaílson no centro de treinamentos e por telefone, mas não teve sucesso.