Resultado bom e futebol ruim. O técnico do Corinthians, Geninho, investiu boa parte do seu tempo ontem, no Parque São Jorge, explicando os motivos que o levaram a escalar três volantes na partida em que sua equipe bateu o Fénix por 2 a 1, quarta-feira, em Montevidéu, pela Taça Libertadores da América. Disse que o time uruguaio tem velocidade pelo meio e laterais, é “o São Caetano de lá” e que Vampeta e Fabrício não são brucutus. Enfim, explicou, explicou e concluiu: o esquema será outro no jogo de amanhã, às 16h, no Pacaembu, diante do União São João, dessa vez pelo campeonato paulista.
A novidade vai ser a volta do sistema com três atacantes. Fumagalli entra no time. Fabrício, por sua vez, volta ao banco.
O titular Kléber sofreu lesão na sola do pé e vai passar por testes neste sábado. Se não puder atuar, Róger será o substituto.
Surpresa
O regulamento voltou a ser assunto ontem. A revelação de que o Corinthians pode jogar com vantagem na próxima fase mesmo como segundo colocado de seu grupo surpreendeu a todos. “Me falaram isso agora. É sério mesmo?” questionava o meia Jorge Wagner. Se o Palmeiras não vencer o Rio Branco amanhã e o Corinthians ganhar por, no mínimo, dois gols de diferença, vai enfrentar o União Barbarense, primeiro do Grupo 1, com vantagem de mando e empate. Isso porque o regulamento não leva em conta a classificação do time, e sim a campanha. No caso, ambos terminariam com 13 pontos e quatro vitórias, mas os corintianos teriam um gol a mais de saldo.