Ao contrário do que ocorreu durante a semana, o treino do Corinthians, ontem, em Jarinu, foi dos mais agitados. Contou até com a participação de uma arara azul, que roubou a cena com vôos rasantes entre os atletas. O técnico Carlos Alberto Parreira orientou o time reserva a jogar da mesma forma que o Atlético-MG, rival de amanhã, no Mineirão: defesa com três zagueiros, predominância do ataque pelas laterais e postura agressiva em campo. O resultado, empate por 1 a 1, não foi dos melhores para os titulares, o que resultou em cobrança geral entre os jogadores no coletivo, preocupados em acertar a marcação.
Até mesmo o lateral-esquerdo Kléber deixou o jeito mais comedido de lado para chamar a atenção dos colegas. E ele teve motivos para isso – é justamente por seu setor que o lateral Mancini, artilheiro atleticano, com 13 gols, costuma atacar. Mas a obrigação de dar o “primeiro combate” ao adversário é do atacante Gil. “Temos de cobrar para melhorar e evitar os erros na partida”, diz Kléber, lembrando a “boa fase” de Mancini.
