Embora fosse líder com sobras, o Corinthians entrou em campo na noite de quarta-feira contra a Chapecoense precisando afastar qualquer desconfiança depois de perder para o Vitória. Criou-se a expectativa de que o time alvinegro teria perdido o foco na luta pelo título do Brasileiro. Mas a equipe venceu a Chapecoense por 1 a 0, fora de casa, e ampliou ainda mais a vantagem na tabela.

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O técnico Fábio Carille destaca que o segredo para dar a volta por cima rapidamente foi fazer justamente o que estava sendo feito anteriormente e que não houve nenhuma conversa adicional.

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“Não teve conversa, teve trabalho. Quando se ganha, eu não falo nada com eles. Quando perde é a mesma coisa. Se eu mudar, poderiam falar: ‘Por que o Fábio está diferente?’ A gente mantém as mesmas coisas, se não perco o grupo”, disse o treinador, após a vitória sobre a Chapecoense.

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Como deixou de ganhar pontos em casa, contra o Vitória, a ideia de Carille era aproveitar a partida longe de seus domínios para recuperar o máximo de pontos possíveis. “Era um jogo para fazer segurança pelo resultado que tivemos em casa. A gente tinha que levar pontos. Um ou três e fomos abençoados no final do jogo”, comemorou.

Para o treinador, a dificuldade diante da Chapecoense era algo esperado, já que o time tinha diversas mudanças. “Tivemos um desentrosamento normal. A gente sabe que as coisas não acontecem como tem que acontecer normalmente. Tivemos de proteger mais, por isso fomos mais faltosos, mas é algo que não me preocupa”, assegurou.

O comandante corintiano ainda saiu em defesa do lateral-esquerdo Moisés, um dos atletas mais criticados pela torcida. Para Carille, seria mais correto destacar a boa atuação de Apodi. “Todos os times sofrem com a Chapecoense pelo lado esquerdo por conta do Apodi. Não foi só o Moisés. O lado (direito) é o forte deles.”