Corinthians será cauteloso no Canindé

Pode parecer paradoxo, redundante. Mas a verdade é que o técnico do Corinthians, Carlos Alberto Parreira, ainda não encontrou explicação para um problema que muitos consideram inexplicável: a “habilidade” da equipe para perder jogos. Nas quatro derrotas até aqui no campeonato brasileiro, o clube foi batido com placares dilatados. Por isso, a alternativa foi apelar à estatística rudimentar. Se o número de gols sofridos é maior do que os marcados, 23 a 21, respectivamente, é preciso evitar que o adversário crie as chances. Em outras palavras, vai reforçar a marcação.

E a filosofia vai modificar o esquema de jogo do time, sobretudo no ataque. Gil poderá entrar com a responsabilidade de auxiliar na proteção pelo meio. Até então, ficava atento aos avanços do lateral-direito. Dessa forma, o sistema com três atacantes definidos deixaria de existir, passando a atuar com apenas dois. Aos meio-campistas a orientação é a mesma: apertar a marcação. Tudo isso para manter a equipe na briga pela liderança e, quem sabe, conseguir melhorar o saldo de gols (-2), considerado como critério de desempate.

E o primeiro teste está marcado para hoje, às 20h30, no Canindé, contra o Figueirense. E cautela é o que não falta aos corintianos ao analisar os catarinenses. “Trata-se de uma equipe que evoluiu muito nas últimas rodadas e já está próxima dos grupo dos oito primeiros colocados”, afirmou Parreira. “Daí a importância neste jogo de encaixar a marcação.”

Dúvida

Quanto à presença do atacante Guilherme, Parreira deixou a responsabilidade da escalação nas mãos do atleta. “Ele (Guilherme) está bem técnica e fisicamente. Vamos conversar na concentração e tudo depende dele”, explicou o treinador. “Acredito que deva jogar, pois não está mais tomando calmantes. Mas caso não jogue, nossas opções são o Leandro e o Marcinho, que estão no mesmo nível.”

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