A diretoria do Corinthians anunciou nesta quinta-feira a rescisão do contrato do goleiro Felipe, que já não defendia o time desde o recesso da Copa do Mundo. O jogador devolveu ao clube as luvas que havia recebido e está liberado para defender outro clube. O atleta foi cotado para atuar no Braga, de Portugal.

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Clube e jogador chegaram a um acordo nesta tarde depois que Felipe e o presidente Andrés Sanchez marcaram uma reunião, pela televisão, para definir a situação do goleiro. O jogador deu uma entrevista coletiva na quarta-feira em que demonstrou sua insatisfação com a conduta do Corinthians em relação a sua possível saída para defender o Genoa em julho.

Felipe reclamou da postura do clube, que o estaria tratando como “vilão” e “mercenário” por ter pedido dispensa para negociar com o time italiano. A transferência, porém, não deu certo e o goleiro se viu em uma situação constrangedora no Corinthians, que rapidamente contratou um novo jogador para a posição, o paraguaio Bobadilla. Felipe comentara que “não tinha mais clima” para seguir na equipe.

Diante do pedido de liberação do atleta, Sanchez concordou em acertar a rescisão, desde que o goleiro devolvesse parte das luvas pagas quando o jogador renovou seu vínculo. Nesta quinta, Felipe aceitou a condição e chegou a um acordo para restituir ao clube os R$ 700 mil pelas luvas.

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PREJUÍZO – A rescisão do contrato preocupou Marco Antônio Chedid, atual presidente do Bragantino, que detém 25% dos direitos do jogador. O dirigente teme que o clube não receba qualquer valor pela ida de fique para outro time. “Já avisei o Andrés que eu pago este valor [luvas] para ficar com os 50% ao qual o Corinthians tem direito”, declarou Chedid.