O Corinthians não teve o prêmio da Copa do Brasil penhorado, contrariando a decisão da Justiça do último dia 22. A medida determinada em primeira instância atendia ao pedido do Instituto Santanense de Ensino Superior. A CBF informou em ofício apresentado no processo que o prêmio foi quitado um dia antes do clube ter recebido a intimação judicial. A informação foi confirmada pelo Estado.

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O Corinthians teria que pagar R$ 2,48 milhões da premiação ao instituto por causa do processo. No entanto, o clube recebeu o valor integral de R$ 18 milhões, já descontados R$ 1 milhão para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e mais R$ 1 milhão ao Sindicato dos Atletas.

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Ainda de acordo com o ofício, o Corinthians recebeu R$ 10 milhões antes da final contra o Cruzeiro e o restante às 9h58 do dia 22 de outubro, na mesma data da decisão judicial. A intimação, no entanto, só chegou oficialmente ao clube no dia seguinte.

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O Instituto Santanense entrou com pedido de penhora na Justiça no dia 17 de outubro, na data da decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. O processo é antigo e corre desde 2010. É referente a uma parceria em que o Corinthians cedeu parte do Parque São Jorge para que a universidade oferecesse aulas de Educação Física. O contrato, no entanto, foi rompido por parte do clube, que arrendou o mesmo espaço a uma igreja.

O valor cobrado pelo Instituto Santanense é referente à quebra de contrato. Em setembro, houve uma audiência para tentar um acordo, mas não houve entendimento. Na ocasião, a universidade pedia R$ 4,1 milhões. O Corinthians cobra da universidade uma dívida anterior, de 2008, referente ao patrocínio acertado e que não foi pago. O clube pede R$ 1,2 milhão.