A diretoria do Corinthians deve atuar até semana que vem um projeto de reforma e revitalização da Fazendinha. E em até 90 dias o presidente Andrés Sanchez espera que o local esteja apto para receber pelo menos seis partidas do time na Série B do Brasileiro.
"Estamos respondendo para aqueles sócios que têm cativa no clube. Eles pagaram no passado e merecem ter jogos novamente aqui", disse o presidente do Corinthians, sem quantificar quantos possuem cativas na Fazendinha.
A proposta é conduzida pela arquiteta Patrícia Anastassiadis. Por meio da assessoria, o Escritório Anastassiadis não confirma a parceria com o Corinthians, já que ainda não está fechado o acordo.
A intenção é liberar o estádio corintiano para 15 mil pessoas. Segundo Andrés Sanchez, no Parque São Jorge cabem 18 mil, mas 3 mil lugares serão preservados por segurança. O projeto apresenta melhorias no acesso dos torcedores e tem como carro-chefe transformar o ginásio, que fica atrás do campo, em uma grande praça de alimentação.
O valor da obra ainda não foi calculado, segundo o presidente corintiano. Mas fica abaixo de R$ 1 milhão, que era considerado o máximo que o clube poderia investir sem ter prejuízo. O objetivo é recuperar o dinheiro com o que for economizado em aluguel de estádios.
Na Série B, o estádio utilizado será o Pacaembu, que está em reforma e fica pronto para a estréia corintiana em 10 de maio, contra o CRB. O último jogo do Corinthians na Fazendinha foi um amistoso contra o Brasiliense – vitória por 1 a 0, em 3 de agosto de 2002.