A confirmação da saída da Nike do Flamengo – o clube carioca fechou contrato com a Olympikus – fez o Corinthians mudar sua estratégia com relação ao novo acordo para fornecimento de material esportivo.
Até semana passada, o Corinthians rifava a Nike, com quem tem contrato até o final de 2009, ouvindo sondagens de outras empresas. Agora, parte da diretoria do clube acha que pode conseguir um contrato melhor com o atual parceiro, que ficou órfão da maior torcida do Brasil – a flamenguista – e não gostaria de perder a segunda – a corintiana.
A Nike paga R$ 5 milhões por ano ao Corinthians, mais R$ 1,5 milhão referente aos produtos confeccionados e distribuídos. O objetivo corintiano é conseguir o triplo desse valor, passando a R$ 15 milhões.
Até agora, o Corinthians recebeu somente uma oferta oficial, da Champs, de R$ 12 milhões. A empresa brasileira, porém, retirou a proposta na semana passada, por considerar que a diretoria corintiana está fazendo leilão. Mesmo assim, a situação serviu para notificar judicialmente a Nike, reclamando da distribuição e qualidade do material.
O reinício do contato Nike desagrada dirigentes que não se esquecem dos problemas da parceria. A principal reclamação é com relação à distribuição, mas a qualidade do produto também desagrada. Por exemplo: até agora, metade do ano, parte das camisas de treino do time corintiano têm a marca Medial Saúde, patrocinador que fechou em dezembro, colado sobre onde estava escrito Samsung, o antigo patrocinador.
Oficialmente, a Nike diz que vai cumprir o contrato com o Corinthians e que é cedo para negociar um novo compromisso.
