Depois de ser a terceira opção do ataque, o atacante Roger vive sua maior sequência no Corinthians. Ele conseguiu vencer a concorrência com Clayson e faz nesta quarta-feira, diante do Ceará, no Castelão, sua quarta partida seguida como referência na área. Roger é a principal esperança do time para superar a sequência negativa e se reaproximar dos líderes do Campeonato Brasileiro. Dos últimos seis jogos, a equipe venceu apenas um (diante do lanterna Paraná, por 1 a 0, em casa).

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Celebrar uma sequência de jogos como titular pode parecer uma marca simples para um atacante do Corinthians. Mas Roger está evoluindo aos poucos. No ano passado, ele foi submetido a uma cirurgia para retirar um tumor renal. Pensou em encerrar a carreira. O atacante de 33 anos teve uma passagem ruim pelo Internacional e viu no Corinthians uma chance de recuperação.

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O período em que esteve no banco coincidiu com a crise de identidade do próprio time, que não sabia se teria uma referência na área. Além disso, o elenco tentava se reconstruir após a saída de Rodriguinho, Maycon e Balbuena. Hoje, a equipe ainda busca seu melhor estilo de jogo, mas Roger já faz parte dos planos. Nos últimos jogos vem sendo elogiado pelo técnico Osmar Loss como pivô.

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Um das jogadas mortais com participação de Roger é a cobrança de escanteio, que vem sendo ensaiada com frequência nos treinos. Ela funcionou diante do Colo-Colo e do Paraná.

Poupados no empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, o zagueiro Henrique, o meia Jadson e o volante Douglas devem voltar ao time. O lateral Mantuan, o zagueiro Léo Santos e o goleiro Walter deverão ser mantidos. Fagner, Pedro Henrique e Cassio estão contundidos.

E Ralf prevê dificuldades para o Corinthians no confronto no Castelão, especialmente pela presença da torcida rival. “A gente sabe que eles são muito fortes aqui. O estádio estará cheio. Eles venceram o Flamengo”, afirmou.