O Corinthians ainda não contabilizou os prejuízos causados pela torcida do São Paulo durante o clássico de quarta-feira pela Libertadores, no Itaquerão. Cerca de 40 cadeiras foram destruídas no setor Sul do estádio, destinado à torcida visitante.

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“Ainda não chegou ao meu conhecimento (o número exato de assentos quebrados). Vamos conversar e ver o que fazer, mas não tenho uma ideia formada sobre isso. É o risco de receber o torcedor visitante. Não deveria ser assim, mas infelizmente é. Às vezes, as pessoas nem quebram por querer, mas sim por causa do mau uso. A pessoa pula em cima e a cadeira não é feita para isso. Vamos apurar e ver o que vai acontecer”, disse o presidente Roberto de Andrade, nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva no CT do Parque Ecológico.

Reunião nos próximos dias deve definir se o Corinthians vai cobrar os prejuízos da diretoria do São Paulo ou não. Os dois times voltam a se enfrentar no dia 8 de março, pelo Campeonato Paulista, no Morumbi. O jogo de volta da Libertadores está marcado para o dia 22 de abril, também no estádio do rival.

O vandalismo das torcidas visitantes tem sido frequente nos estádios paulistas. No passado, durante clássico entre Corinthians e Palmeiras, no Itaquerão, palmeirenses quebraram 258 cadeiras e um secador de mão do banheiro. O prejuízo foi estimado em R$ 45 mil, mas o então presidente do Corinthians, Mário Gobbi, optou por não cobrar o Palmeiras apesar de os dois clubes terem um acordo de que eventuais danos provocados pelas suas torcidas no estádio do rival deveriam ser pagos pelas respectivas diretorias.

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No último dia 8, no primeiro clássico entre Corinthians e Palmeiras no Allianz Arena, foram quebrados 44 assentos, 129 porta-copos, uma porta de banheiro e sete saboneteiras. Além disso, molas de 29 cadeiras foram danificadas. O prejuízo total foi de R$ 25 mil, mas a diretoria do Palmeiras retribuiu a gentileza do Corinthians e arcou sozinha com os custos.