Entre os clubes paulistas, nenhum foi tão bem sucedido em suas contratações nesse início de temporada como o Corinthians, sobretudo nos casos do meia Jorge Wagner e do atacante Liedson. E olha que entre elas está o “escorregão” referente ao zagueiro Capone, primeiro reforço do ano e que terminou negociado com o Atlético-PR antes mesmo de estrear. Assim, a expectativa sobre o volante Cocito, apresentado ontem no Parque São Jorge, é de que tal escrita prevaleça e consiga substituir à altura Vampeta, afastado por oito meses por causa de contusão no joelho esquerdo.
Logo que chegou ao clube, o novo reforço corintiano já deixou claro qual seria sua prioridade: acabar com a fama de violento. O estigma “pegou” para valer nas quartas-de-final do campeonato brasileiro de 2001 quando, atuando pelo Atlético-PR, Cocito atingiu Kaká. O lance lhe deu notoriedade negativa e já valeu explicação. “Foi uma jogada normal. O gramado estava molhado, eu escorreguei e acabei acertando o Kaká. Mas ele mesmo reconheceu depois que não houve maldade”, explicou. “Sou viril mas não sou desleal.”
O volante assinou contrato até o final do ano e será inscrito na Taça Libertadores da América. Vai disputar posição com Fabinho e Fabrício. Conta a seu favor o fato de ter sido indicado diretamente pelo técnico Geninho. Aliás, Cocito fez questão de deixar o comandante à vontade em relação a seu posicionamento no campo. “Faço o que o Geninho quiser. Já joguei de zagueiro, volante e líbero”, enumerou.
A respeito do atacante Allann Delon, Geninho afirmou que vai esperar só até amanhã. Caso a negociação entre o Vitória e o Querétaro, do México, não evolua, o Corinthians vai buscar outra opção para o setor. Se o jogador atuar diante do Grêmio (amanhã), não terá mais condição de defender outro clube no Brasileirão.
