O Corinthians vai passar por uma situação inusitada na partida deste sábado, às 16h30, contra a Chapecoense, pela 33.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Acostumada a escalar formação mista contra equipes teoricamente inferiores, desta vez é o visitante que leva para o estádio Itaquerão, em São Paulo, um grupo reformulado para enfrentar os donos da casa.

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Após a inédita e histórica classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana, na última quarta-feira, o técnico Caio Júnior avisou que não teria força máxima em São Paulo, já que o primeiro jogo da semifinal da competição internacional contra o San Lorenzo está marcado para a semana que vem, na Argentina, de modo a dar atenção a esse torneio do que ao Brasileirão. O treinador fez mistério, mas deve poupar a maioria dos titulares neste sábado.

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Ao contrário dos catarinenses, o Corinthians só tem o Brasileirão para disputar e precisa da vitória para continuar na zona de classificação da Copa Libertadores. Para Oswaldo de Oliveira, enfrentar um rival desfigurado dá ao confronto um cenário imprevisível no estádio Itaquerão. “Essa mudança não pode interferir na nossa preparação, mas causa certa surpresa e faz perder a previsibilidade da partida”, entendeu o treinador.

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Apesar da necessidade imediata da vitória, o Corinthians também divide as suas atenções para a sequência da competição, como o clássico da rodada que vem contra o São Paulo, no estádio do Morumbi. Por isso, Oswaldo de Oliveira decidiu colocar o zagueiro paraguaio Balbuena no banco de reservas. Ele e Vilson estão pendurados com dois cartões amarelos e, se ambos forem suspensos, sobrariam apenas os garotos Pedro Henrique e Léo Santos para a zaga nesta partida. O técnico não quer correr riscos.